Os dons do Espírito Santo estimulam as graças santificadoras que produzem em nós o Seu fruto, e ter o fruto do Espírito, dá equilíbrio e sustenta os dons. É isto o que se aprende das palavras do apóstolo Paulo em I Tes 1.5: “porque o nosso evangelho não chegou até vós tão-somente em palavra, mas, sobretudo, em poder, no Espírito Santo e em plena convicção, assim como sabeis ter sido o nosso procedimento entre vós e por amor de vós.”
Neste texto se revela o modo que convém ministrar o evangelho: tanto em palavra quanto em poder, e sobretudo em poder no Espírito Santo. Quando congregações enfatizam apenas as virtudes cristãs pela palavra, e isto não é acompanhado pelo poder do Espírito, especialmente pelo exercício dos dons nas vidas dos fiéis, não será de se estranhar que os cristãos permaneçam carnais, a par de todo o conhecimento deles da vontade de Deus revelada em Sua Palavra.
Por outro lado, quando se enfatiza apenas os dons do Espírito Santo, e as manifestações de sinais e prodígios do Espírito, sem o acompanhamento da aplicação das virtudes de Cristo à vida, o que se vê geralmente é até mesmo, um poder espúrio, que não passa de barulho e agitação carnal.
Ambos devem seguir juntos: Prática da Palavra para o crescimento espiritual em santificação, e o poder do Espírito, para estimular uma prática real desta vida cristã, sobretudo pelo exercício dos dons espirituais relacionados em I Coríntios 12 e 14, e em outras passagens bíblicas.