O famoso 25 de dezembro se aproxima, e as pessoas já começaram a comprar seus presentes e enfeitar suas casas, com árvores, lâmpadas, presépios, sinos… A festa mais comemorada em todo o mundo, sendo festejada até mesmo por aqueles que nunca ouviram falar de Jesus é no sentido estrito, a festa que mais estimula o consumismo deliberado e o culto a esteriótipos.
Mas, o que realmente é o natal? Qual o seu significado?
Superficialmente nos é ensinado que significa a comemoração ao aniversário de Jesus de Nazaré, o Cristo. A própria palavra natal segundo a enciclopédia livre, wikipédia, vem de uma derivação latina do verbo nascer. Porém, é muito intrigante saber que até mesmo pessoas não-cristãs comemoram o natal em várias partes do mundo; incrível né: como alguém que não me conhece pode comemorar o meu aniversário? Fica a dúvida!
De uma forma ou de outra o natal se tornou uma época onde as pessoas gastam bastante comprando enfeites e presentes, e pra isso, alguns trabalhadores registrados sacrificam até o décimo terceiro salário, que coincidentemente cai em novembro e dezembro. Pessoas por toda parte brincam de amigo secreto, de papai noel, outros fazem ceias, jantares, bebedeiras, e até mesmo orgias para comemorar esta data tão significativa. Alguns dizem que o 25 de dezembro é sua data favorita, e muitos até se sentem mais felizes, alegando ser isso influência do espírito natalino. Espírito natalino? Aos não cristãos eu calo a boca!
Por outro lado, eu pergunto a você caro leitor: qual o significado do natal para você? como você o comemora? aliás, você sabe qual a origem desta festa?
De acordo com a revista galileu o dia 25 de dezembro foi estabelecido para o natal pela igreja católica, já que não existe nenhuma evidência histórica do nascimento de Jesus nesta data. Parece que alguém tentou apagar da história a vida de Jesus, e só há alguns registros. Esta data foi fixada pela *igreja no primeiro dia do solstício de inverno do hemisfério norte, de acordo o padre Maurílio Alves Rodrigues, doutor em ciências religiosas e diretor da faculdade de filosofia e teologia João Paulo II. De acordo com o mesmo padre, essa data originou diversas festas pagãs antes mesmo de ser sacralizada pela ICAR com outro sentido. Se formos mais afundo nesse assunto iremos descobrir que uma dessas festas pagãs era a comemoração ao nascimento do deus Sol, e que só foi incorporado entre os séculos III e IV como pretexto para “conversão” dos não filiados a instituição religiosa dominante no império romano.
Bom, eu não sou historiador e aconselho que pesquise sobre o assunto se deseja ter mais informações históricas sobre o tal. Existem muitas!
E quanto a Bíblia, o que ela fala sobre o natal? Será se existe vestígios de comemoração natalina neste livro tão lido pelos que se dizem cristãos e até por alguns não cristãos? Sim, existe… mas não tem nada a ver com Jesus! Vejamos:
“Mas vocês, aproximem-se, vocês, filhos de adivinhas (agoureiras), vocês, prole de adúlteros e prostitutas! De quem vocês estão zombando? De quem fazem pouco caso? E para quem mostram a língua? Não são vocês uma ninhada de rebeldes, uma prole de mentirosos? Vocês ardem de desejo entre os carvalhos e debaixo de toda árvore frondosa (verde); vocês sacrificam seus filhos nos vales e debaixo de penhascos salientes. Os ídolos entre as pedras lisas dos vales são a sua porção; são a sua parte. Isso mesmo! Para eles você derramou ofertas de bebidas e apresentou ofertas de cereal. Poderei eu contentar-me com isso? Você fez o leito numa colina alta e soberba; ali você subiu para oferecer sacrifícios. Atrás de suas portas e dos seus batentes você pôs os seus símbolos pagãos. Isaías 57:3-8
E para não dizerem que o texto é único, e que não existe outro na Bíblia:
Acaz tinha vinte anos de idade quando começou a reinar, e reinou dezesseis anos em Jerusalém. Ao contrário de Davi, seu predecessor, não fez o que o Senhor aprova. Ele andou nos caminhos dos reis de Israel e fez ídolos de metal para adorar os baalins. Queimou sacrifícios no vale de Ben-Hinom e chegou até a queimar seus filhos em sacrifício, imitando os costumes detestáveis das nações que o Senhor havia expulsado de diante dos israelitas. Também ofereceu sacrifícios e queimou incenso nos altares idólatras, no alto das colinas e debaixo de toda árvore frondosa (árvore verde). 2 Crônicas 28:1-4
Ta aí querido leitor a origem desse costume, onde tudo começou, e como era no início. Pelo menos, atualmente não queimam crianças debaixo dessas árvores verde, agora artificiais, mas, as orgias e bebedeiras continuam em ampla escala. Não direi que nada se aproveita nessa festa pagã cristianizada, mas, os símbolos estão aí, presentes e com o seu significado intacto. Comemora quem quer, da maneira como pode e deseja…
O meu recado aos irmãos em Cristo é: ao invés de ficarem se apegando a ideia de um Jesus menino, indefeso, numa manjedoura, e um presépio, e uma data fixa… Falem de seu Reino, do seu sacrifício, da sua ressurreição, e não esquecendo, a sua Volta. Pois Ele virá novamente: não como menino, mas como Rei Glorioso (Mateus 25:31) e se assentará no seu trono e fará justiça e juízo. Falem do amor de Deus no Senhor Jesus Cristo, não só no 25 de dezembro, e que esta comunhão (uma das poucas coisas que se aproveita nesta data), para muitos existente só nesta época, possa perdurar por todo o ano.
Ele virá, jamais esqueçam disso!