Imagina só este quadro:
“Doutor! Estou muito doente. Preciso de ajuda!”
Aí o doutor fala:
“Olhe para mim! Seja como eu, plenamente saudável!”
Nenhum diagnóstico foi feito e nem receitado qualquer medicamento ou tratamento eficaz.
Pode parecer uma grande impossibilidade, mas na verdade, este quadro se repete todos os dias e todas as horas no relacionamento interpessoal.
Há muitas pessoas que precisam ser ajudadas, em vez de lhes dizermos que devem ser como nós, isto, se nós mesmos também não estivermos precisando de ajuda.
Estes são os que não têm paciência com quem se deveria ter paciência.
Muito mais do que não terem paciência, têm mesmo é indignação moralista, legalista, que condena os outros por não serem tão “perfeitos”, “bons” e “santos” como eles.
Graças a Deus que não encontramos este tipo de exemplo em Jesus Cristo.
O qual é o médico amado de milhões de almas adoentadas, e que faz o diagnóstico adequado, amoroso e não condenatório, específico para cada tipo de ajuda que seja necessária.
Então peçamos também a Ele que nos ajude a ter paciência com quem não tem paciência com aqueles que deveriam ser alvo da sua paciência, porque, no final das contas, ainda que não o saibam, também necessitam ser ajudados pelo Senhor.