Este é um tema que não se pode passar batido. Vamos ver primeiramente o que a Bíblia nos diz em Efésios 4:10:
“Aquele que desceu é também o mesmo que subiu muito acima de todos os céus, para cumprir todas as coisas.E ele deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres”
Esta passagem nos diz respeito aos dons ministeriais. Ela é clara em afirmar que foi dado pelo Pai o dom de apóstolo, profeta, evangelista, pastor e mestre. Infelizmente, prefiro pensar que é por causa da cultura Brasileira (me nego a dizer que pode ser por falta de sabedoria e entendimento) que não se consagra e reconhece os demais dons Ministeriais além de pastores e recentemente, apóstolos. Nós Brasileiros cometemos um grave erro em consagrarmos aquele que foi chamado por Deus para ser um evangelista, como pastor por exemplo. Em consequência disto, nos deparamos com pessoas frustradas.
No Brasil, pastor deixou de ser uma função para ser hierarquia. Então um mestre é consagrado pastor. Um profeta é consagrado pastor. Em algumas igrejas, um administrador (pasmem!) é consagrado pastor. Isso também tem acontecido recentemente com alguns Apóstolos. Isso é um absurdo!
Aqui em Belo Horizonte, conheço uma igreja que reconhece os dons ministeriais e consagra aqueles que são reconhecidos. Uma raridade hoje em dia.
Mas, antes de levar uma pedrada sua quero deixar claro que estou expondo uma situação que acontece no Brasil e não uma birra que tenho com o dom pastoral.
Porque o tratamento muda quando convidamos um pastor para ser o preletor de um congresso? Porque quando você chama um mestre para pregar em sua igreja, você coloca em seu cartaz que essa pessoa é um pastor?
“Porventura são todos apóstolos? são todos profetas? são todos mestres? são todos operadores de milagres? Todos têm dons de curar? falam todos em línguas? interpretam todos”?
Mas porque temos que reconhecer todos os dons em nosso meio?
“tendo em vista o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, ao estado de homem feito, à medida da estatura da plenitude de Cristo; para que não mais sejamos meninos, inconstantes, levados ao redor por todo vento de doutrina, pela fraudulência dos homens, pela astúcia tendente à maquinação do erro; antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, do qual o corpo inteiro bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, efetua o seu crescimento para edificação de si mesmo em amor”
O aperfeiçoamento dos santos, a obra do ministério, a edificação do corpo de Cristo, a unidade da fé e o crescimento espiritual são resultantes desse reconhecimento. Fazemos parte do corpo de Cristo e estamos inseridos nisso.
Precisamos de apóstolos, profetas, pastores, evangelistas e mestres!, JÁ!
Gabriel Félix
www.gabrielfelix.com