Provérbios 10.31-32: “A boca do justo produz sabedoria; porém a língua perversa será desarraigada. Os lábios do justo sabem o que agrada; porém a boca dos ímpios fala perversidades.”
Se há algo com o que a sociedade atual pouco se importa é com a forma de expressão através do linguajar. Não estamos nos referindo à exatidão gramatical e ortográfica na língua falada ou escrita, mas no conteúdo moral e espiritual de nossas conversações e comunicações.
A boca fala daquilo que está cheio o coração.
Como um Deus santo poderia suportar eternamente, a não ser apenas nesta dispensação da graça, na qual tem sido inteiramente longânimo, o falar ocioso de um coração ímpio?
Dá para imaginar um céu com anjos e santos usando palavras torpes e ociosas em sua conversação?
Não importa que Deus seja santificado aqui na terra, do mesmo modo que é no céu?
De onde procede então, esta ideia de que o crente pode ser descuidado com seu modo de falar e se expressar externamente, pois não é exatamente por meio disto que revela o que há de fato no seu interior?
A língua maledicente e perversa será desarraigada, ou seja, não será mais vista na terra, assim como nunca foi vista no céu. Por isso devemos progredir em santificação, no crescimento na graça e no conhecimento de Jesus, porque é somente assim que podemos falar aquilo o que é agradável a Deus e aprovado por ele. Sem isto, podemos ser achados apesar de crentes, vivendo como ímpios, em cujas conversações não se pode contemplar aquilo que seja agradável a Deus.
Pr Silvio Dutra