Provérbios 11.1: “A balança enganosa é abominação para o Senhor; mas o peso justo é o seu prazer.”
A balança aqui referida, não é somente aquela que é usada como meio de pesagem de produtos segundo o padrão estabelecido; senão, sobretudo aquela pela qual é pesado e medido o nosso próprio caráter.
A balança pela qual é realizada esta aferição de modo justo e correto, a qual é todo o prazer de Deus, é a Sua própria Palavra. Esta Palavra nos recomenda honestidade, não somente em todos os nossos negócios, como em toda a nossa atitude e nosso comportamento. Assim, concluímos que a pessoa que não é honesta segundo padrão divino, não é de fato uma pessoa devota e piedosa.
Ela pode se dedicar a todos os deveres e a todas as práticas religiosas, ainda que cristãs, e, no entanto, ser achada em falta quando pesada pela balança do céu, por não ser honesta. Um religioso verdadeiro deve ser honesto para com todos os homens.
As práticas comerciais modernas adotaram diversos expedientes que são desonestos em sua natureza, com o fito de se aumentar a margem de lucratividade. Mas, ainda que isso possa ser considerado inteligente entre os que as praticam, elas permanecem como uma abominação diante do Senhor.
Nada é mais ofensivo a Deus do que a prática do engano no comércio. A balança enganosa é aqui colocada para todos os tipos de práticas injustas e fraudulentas, ao se lidar com qualquer pessoa.
Evidentemente, ninguém gosta de ser enganado, até mesmo o que é dado à prática do engano; e é nisto que reside a injustiça do ato enganoso, pois é uma injúria praticada contra o próximo.
Pr Silvio Dutra