“Cada um contribua segundo propôs no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama o que dá com alegria” (2 Co 9. 7).
Dizimo, décima parte de tudo aquilo que é devolvido ao Senhor, quer em dinheiro, quer em produtos ou bens.
Iremos falar de um tema muito conhecido e ainda tratado de forma equivocada por alguns. As distorções provenientes da Teologia da Prosperidade comprometem as práticas bíblicas de o crente ofertar e dizimar para a Obra do Senhor.
A “casa do tesoura” em Malaquias 3. 10, era uma parte do Templo que era armazenado grãos e outros alimentos entregue como dízimo. Os sacerdotes viviam dessas ofertas. Precisamos também dar do muito que Deus te nos concedido, a fim de sustentar aqueles que servem a Deus e ministram as necessidades espirituais de outras pessoas.
Em 2 Coríntios 9. 6-8, nós encontramos algumas características da contribuição cristã.
1. Liberalmente. (v. 6). Como incentivo a contribuição liberal, o apóstolo vincula com a lei de semear e ceifar. O dar abençoa quem dá. “Cada flor que você planta ao longo do caminho de outrem, derrama a sua fragrância sobre você”. No Antigo Testamento, a entrega do dízimo obedecia a uma lei. Todo israelita tinha a obrigação de entregar o seu dízimo na casa do Senhor (Dt 14. 22). O dízimo, mas que uma regra a ser obedecida, é o princípio de gratidão, fé e obediência. O doador o faz porque reconhece o senhorio de Deus sobre suas finanças.
2. Com boa vontade. “Cada um contribua com o que propôs no seu coração”. O doador generoso é movido pelo impulso bondoso do seu coração e por princípios profundos, e não pelas ferroadas de sua consciência ou pelo desejo de parecer generoso aos olhos dos outros. Muitas pessoas contribuem sob a influência de um apelo comovente, mas têm pena de sua própria generosidade logo que dão o dinheiro.
3. Com alegria. “Não com tristeza ou por necessidade”. Aquele que contribui com alegria considera que o contribuir é um prazer, e não algo doloroso; gosta de dar, e sente-se triste quando não tem nada para ofertar. Há, porém, aqueles que se separam das suas ofertas com quem está dando o seu sangue vital. Aquele que dá relutantemente não está dando. O maior dos ensinadores gregos recusou permitir que o título “liberal” fosse dado ao homem que dava grandes somas sem sentir nisto prazer nenhum. “A dor que ele sente comprova que gostaria mais de ficar com o dinheiro do que praticar o ato nobre. A boa disposição naquele que dá aumenta o valor da dádiva”.
Conclusão: A generosidade requerida por Paulo não se constitui em atitudes vazias ou meras formalidades sociais. Ninguém o faz por foça de uma lei ou preceitos, mas sim por gratidão ao Senhor, por fidelidade e reconhecimento, As ofertas devem ser espontânea, de coração aberto e sem avareza.
Bíbliografia: Lições Bíblicas da Escola Dominical, 1º Trimestre de 2010, 1º Trimestre de 2011 (CPAD). Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal (CPAD). Epístolas Paulinas, Myer Pearlman (CPAD).