Nossa cultura é riquíssima. Possuímos praticamente todas as raças, pessoas que vieram de todo o mundo, todos os países possuem representantes no Brasil, o que torna este país um local com muita diversidade.
Isto também influenciou nossa cultura que é uma mescla de italianos, africanos, portugueses e mais ao sul, alemães.
De fato, a cultura é algo que devemos preservar sim. Por exemplo: No passado muitos missionários ao irem evangelizar povos não-alcançados, levavam junto com o evangelho de Cristo, sua cultura ocidental e achavam que os índios deveriam se vestir como as pessoas se vestiam em seu país de origem.
O evangelho é algo que é interior e não exterior. Não deve mudar a cultura, se esta não for prejudicial à condição espiritual daquele povo.
Um dos maiores missionários que este mundo conheceu foi Hudson Taylor no século XIX que era inglês porém teve um chamado de Deus para evangelizar a China, e viveu lá por 51 anos. Ele foi responsável pelo envio de mais de 800 missionários, início de 125 escolas que resultaram na conversão imediata de 18.000 pessoas. O mais impressionante de Hudson Taylor foi que ele foi sensível à cultura chinesa e começou a usar roupas nativas da China, mesmo quando os missionários de sua época eram obrigados a usar ternos.
A cultura deve ser usada a nosso favor para que através dela possamos colocar o evangelho. Porém, a cultura é sempre algo favorável?
Certo que não. Sabemos que o homem é por natureza caído e totalmente depravado. E existiam culturas que era natural o homossexualismo e a prática de poligamia. Existem culturas hoje em que é normal sacrificarem humanos para que os “maus espíritos” da floresta não os assolem.
No Brasil existe algo chamado Carnaval (deleite da carne). O Carnaval teve origem na Grécia e era uma festa feita como gratidão aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção. A comida, bebida e busca incessante pelos prazeres. Os escravos ganhavam liberdade temporária para fazer o que em quisessem e as restrições morais eram relaxadas.
No passado os cultos pagãos prestados para os deuses da fertilidade eram cultos onde existiam prostitutas cultuais e o sexo era uma forma de adorar aos deuses e fazer que eles tornassem as terras ferteis e aumentasse a produção.
Com esse pano de fundo, conseguimos entender porque as pessoas buscam bebidas, sexo e drogas nesta época do ano. Porque há tanta nudez e promiscuidade.
O carnaval é uma festa pagã que leva o brasileiro à mais baixa moralidade e destrói a alma das pessoas.
Qual o papel do cristão em meio a tudo isto?
O primeiro ponto é não participar de algo que é profano e que vai contra Deus. O cristão não deve se envolver com qualquer coisa relacionada ao paganismo e culto ao prazer.
O segundo ponto é orar para que nossa cultura seja transformada pela palavra de Deus. Para que aquilo que é bom permaneça, mas aquilo que destrói a alma das pessoas, ou seja transformado em algo bom, ou seja abolido de nossa sociedade.
Parece algo radical, porque se tornou algo tão natural em nossa sociedade. Porém, em Sodoma e Gomorra a mesma coisa ocorria, e estavam acostumados com isto. Contudo, o cristão não deve se amoldar, tomar forma, nem se calar diante de algo que é pecaminoso e está destruindo nossa sociedade.
Que Deus tenha misericórdia de nós!