LUCAS 17.11-19
Então Jesus lhe perguntou: Não eram dez os que foram curados? Onde
estão os nove? (Lc 17.17.)
Há alguns anos, as emissoras de televisão mostraram cenas do heróico
salvamento de um menino de treze anos no Jardim Zoológico de Goiânia. O
garoto caíra dentro do fosso das ariranhas. No momento, havia um grande
número de espectadores, mas ninguém se atrevia a entrar ali para salvá-lo.
Um soldado, pai de família, saltou corajosamente e conseguiu tirá-lo.
Contudo os animais lhe feriram todo o corpo, e ele sofreu lesões profundas
e muita hemorragia. Ao ser conduzido para o hospital, aquele senhor veio
a falecer. Seu nome, sua foto e seu feito foram apresentados de norte a sul
do país. O menino e os seus pais trouxeram seus agradecimentos à família
enlutada.
Depois de alguns anos, um jornalista procurou saber como estavam tanto
o menino salvo como a família do herói. E foi constatado que o jovem, de
classe média, ia muito bem em sua vida de estudante. Contudo, para a outra
família, a perda do pai havia sido muito desastrosa. A viúva e os ? lhos
estavam passando sérias necessidades. Então houve mobilização para ajudá-los.
Quantas vezes essa cena se repete. Alguém que chega a dar a própria vida
não encontra o retorno do desprendimento. Jesus deu a sua vida por nós, e o
que temos feito por ele? Será que realmente valorizamos o seu sacrifício e nos
dispomos a segui-lo? Nós é que precisamos do Senhor; não se esqueça disso.
Lembra-se deste velho hino?
Morri na cruz por ti:
Morri para te livrar!
Meu sangue, ali, verti
E posso te salvar.
Morri, morri na cruz por ti,
Que fazes tu por mim?
(Hino 319 – Harpa Cristã.)
Pai, em tuas mãos deixo o meu viver. Compraste-me com o
precioso sangue de Jesus. Sei que agora pertenço a ti. Quero
viver tão-somente para o teu louvor. Amém.