A UNIDADE DE DEUS
“Ouve, Israel, O SENHOR nosso Deus é o único Senhor.
Amarás pois o Senhor teu Deus de todo teu coração,
e de toda a tua alma e de todo o teu poder.”
Com relação à unidade de Deus, esta grande verdade da Palavra do Senhor, há muita contradição por causa dos acréscimos e interpretações humanas, as quais têm que ser tiradas para que possa penetrar a luz da Palavra revelada. Para todo hebreu ortodoxo, Jeová é UM, porque este é o testemunho da palavra em todo o Antigo Testamento. “Ouve, Israel, O Senhor nosso Deus é o único Senhor”, portanto, ninguém poderá fazer com que um verdadeiro Israelita creia que Deus está dividido em duas ou três personalidades. Assim também, deve ser com cada cristão que professa crer na Palavra do Senhor, porque Deus não muda. “Porque eu, o Senhor, não mudo” (Malaquias 3:6).
Mas, lamentavelmente, o mundo cristão tem dividido em três partes o Deus único, tem feito das manifestações de Deus três personalidades distintas, ensinando que “estas três pessoas formam um Deus”. Esta não é uma explicação sensata, além de inconcebível para a inteligência, porque se forem três indivíduos diferentes, mesmo sendo da mesma substância, são três deuses, três pessoas, caso contrário, a linguagem perderia o seu completo significado. Mas a verdade das Escrituras se opõe a este ensinamento que durante séculos tem se infiltrado no cristianismo, o qual, como muitos outros, é tido pelo mundo como verdadeiro. No entanto, uma doutrina não é concebida como verdadeira porque existe há muito tempo ou porque a maioria das pessoas a professa. Na verdade, uma doutrina é verdadeira quando está em consonância com a Palavra de Deus, por esta razão temos que ir para a Palavra para encontrar a verdade. A Palavra é a Verdade.
Vejamos alguns trechos das Escrituras em relação a isso: “Graça e paz seja convosco da parte daquele que é, e que era, e que há de vir, e da dos sete espíritos que estão diante do seu trono; E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dos mortos, e o príncipe dos reis da terra.” (Apocalipse 1:4-5). “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso” (Apocalipse 1:8). Estas descrições são de UMA e a MESMA pessoa.
O Todo-Poderoso que é, e que era e que há de vir, é a Divindade. Os apóstolos não criam em três deuses ou três pessoas em Deus. Eles mantiveram a unidade da fé, crendo e pregando em harmonia com a Escritura e com a revelação que o Espírito Santo lhes deu: “Um só Senhor, uma só fé, um só batismo; Um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos e por todos e em todos” (Efésios 4:5-6). Em nenhuma parte a Escritura afirma que os três ofícios ou atributos de Deus (Pai, Filho e Espírito Santo), são três pessoas, porque se assim fosse, deixaria de ser Um Deus, e a Escritura diz enfaticamente que Deus É UM.
Agora, vejamos esta questão da unidade de Deus na encarnação de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo:
“Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe,
desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se
ter concebido do Espírito Santo.”
(Mateus 1:18).
A Escritura diz claramente que Maria concebeu do Espírito Santo, de modo que o Espírito Santo foi quem gerou Jesus, portanto Ele é o Pai. Agora, Jesus chamou a Deus seu Pai, então por que o mundo religioso atribui uma personalidade para o Pai e outra para o Espírito Santo? Então, qual dos dois, Jesus tinha por Pai? Acaso teria Jesus dois pais? Um a quem Ele chamava Pai, e o outro, aquele que o gerou? Isto é inconcebível, mas assim se tem entendido ao dizer que o Pai é uma pessoa distinta do Espírito Santo. Segundo as Escrituras Sagradas, Deus (o Pai) é o mesmo Espírito Santo, porque Deus é Espírito. Então, há perfeita harmonia na Palavra: Jesus chamou Pai àquele que o gerou, caso contrário, havia tido dois pais. Isto está claro! Pois Jesus chamou Deus de seu Pai, e as Escrituras dizem que Maria concebeu do Espírito Santo, e sendo que Pai é aquele que gera, fica entendido que o Espírito Santo é o próprio Pai. E ambos – Espírito Santo e Deus – são a mesma personalidade (pessoa).
Assim sendo, quando atribuem uma personalidade ao Pai e outra ao Espírito Santo, estão distorcendo as Escrituras e causando com isso muita confusão, mas não há nenhuma confusão no ensinamento da Escritura: O Pai e o Espírito Santo é a mesma personalidade. Isto está em perfeita harmonia com a revelação da Palavra. Jesus disse: “Eu e o Pai somos um” (João 10:30). Ele também disse: “Quem me vê a mim, vê o Pai” (João 14:9).
Então, segundo Suas próprias palavras, Jesus e o Pai são UM e a MESMA PESSOA. Então, Pai, Filho e Espírito Santo são a mesma personalidade. “Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um.” (I João 5:7). A revelação da Escritura mostra UM DEUS, uma só personalidade, mas com diferentes manifestações, ofícios ou atributos (de uma mesma personalidade).
Vê-se, então que: O Todo-Poderoso, que É, que Era e que há de vir, Alfa e Ômega, princípio e fim, é uma e a mesma pessoa. De fato, Jesus disse: “O Pai que está em mim, é quem faz as obras” (João 14:10). Também dizem as Escrituras: “Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação.” (II Coríntios 5:19).
Agora, qual Deus estava em Cristo? Pois havendo UM SÓ DEUS, temos que crer que esse era quem estava em Cristo. Não se pode dar outra personalidade a Deus pelo fato de ter se tornado humano. Isto é realmente um mistério, mas não há base para transformar Deus em várias pessoas. “E sem dúvida algo grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne, foi justificado em Espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, e recebido acima na glória.” (I Timóteo 3:16).
Por esta razão o apóstolo Paulo chama o Senhor Jesus Cristo “o grande Deus e Salvador nosso.” Não que Ele foi outro Deus, senão que Deus estava em Cristo. “Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo.” (Tito 2:13). Ele também reconhece Jesus Cristo como Deus, ao afirmar: “o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente.” (Romanos 9:5), e como o Criador de todas as coisas: “Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades: tudo foi criado por ele e para ele. E Ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por Ele.” (Colossenses 1:16-17).
João também chama-O de: “o verdadeiro Deus e a vida eterna “(I João 5:20).
Tudo isto é o grande mistério que envolve a Deus como uma pessoa com diferentes manifestações, porque Deus tem diferentes ofícios, e através deles toma sua posição para cumprir o que Ele propôs, em conformidade com os seus desígnios e as revelações que Ele estabeleceu para os homens nas diferentes eras. Grande é o mistério da piedade: Deus foi manifestado em carne. Este é Jesus Cristo, nosso grande Deus e Salvador. Jesus é Deus manifestado em carne. Isso não o faz outro Deus, nem outra personalidade. É o único e Todo-Poderoso Deus habitando em um tabernáculo de carne. Como também João ensinou: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.” (João 1:1- 14).
Também está escrito: “E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo.” (Hebreus 2:14).
É uma audácia dos homens querer transformar Deus em várias pessoas, sendo que o mesmo Senhor Jesus Cristo disse: “Eu e o Pai somos um. O Pai que está em mim é quem faz as obras.” “Quem vê a mim vê o Pai.” Isto é o mesmo que dizer: “Deus estava em Cristo.” Em seus desígnios, Deus quis manifestar-se como homem em um tabernáculo de carne que se chamou JESUS, mas isto não o fazia outro Deus nem outra pessoa, mas o mesmo Deus da glória manifestado em carne: “Emanuel, Deus conosco.” A Bíblia ensina desde o livro de Gênesis até o Apocalipse que Deus é UM e em nenhum lugar diz que há duas ou três pessoas em Deus, porque se fossem três pessoas e cada uma delas fosse Deus, então, logicamente, seriam três deuses. E esta é uma doutrina pagã. Se havia três, qual dos três seria o maior? Qual dos três existiu primeiro? Como vieram os outros dois? Qual deles criou os outros dois? Qual dos três tem imortalidade? Porque Paulo disse: “A qual a seu tempo mostrará o bem-aventurado, e único poderoso Senhor, Rei dos reis e Senhor dos senhores; Aquele que tem, Ele só, a imortalidade, e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver: ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém.” (I Timóteo 6:15-16).
Qual dos três é o que tem a imortalidade, porque a Escritura diz que só UM tem imortalidade. Então, como vieram os outros dois? Você vê em que dificuldade se encontram os que fazem personalidades distintas das manifestações de Deus? Em Deus existe apenas UMA SÓ PERSONALIDADE, mas com diferentes manifestações segundo seus propósitos. Deus como espírito não pode morrer, mas tendo que efetuar a Redenção de seu povo, teve que se tornar humano para poder morrer por nós. Jesus Cristo homem, o tabernáculo de Deus, morreu como morre o nosso corpo, o tabernáculo no qual vivemos, mas seu espírito saiu e voltou para Deus. “Saí do Pai, e vim ao mundo; outra vez deixo o mundo, e vou para o Pai.” (João 16:28). Entendemos que este é um mistério, porque a própria Escritura diz: “E sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne…” sendo um mistério, somente por revelação divina podemos entender. “E ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar.” (Mateus 11:27).
Tratar de conhecer a Deus através do raciocínio humano ou de interpretações e tradições dos homens faz do único Deus duas ou três pessoas, mas pela revelação divina Deus é UM com diferentes manifestações. Três pessoas em Deus é uma doutrina antibíblica. Os Hebreus nunca creram assim, mesmo quando o Senhor se manifestou a eles de diferentes maneiras. Deus se manifestou como um homem a Abraão e até comeu com ele, também se apresentou como um sacerdote em Melquisedeque. A Jacó Ele se apresentou como um anjo que lutou com ele, e assim apareceu a Manoá, Gideão, e assim por diante. A Josué Ele se apresentou como um guerreiro e ao povo de Israel no deserto em uma coluna de nuvem de dia e um pilar de fogo à noite. Ao profeta Elias Ele se manifestou como um vento aprazível. Poderíamos continuar citando as diferentes maneiras pelas quais Deus se manifestou aos homens. Sem dúvida, eles não atribuíram diferentes personalidades a estas manifestações de Deus, antes se mantiveram com os ensinamentos dados por Deus ao profeta Moisés: “O Senhor nosso Deus é o único Senhor.” Para eles, era definitivo e final.
O mesmo podemos dizer quanto aos apóstolos. Somente Deus é o verdadeiro Deus e a vida eterna, o Deus e Salvador, o Deus Poderoso, o Deus Criador, para eles era UMA e a MESMA PESSOA. O Novo Testamento não ensina que Pai, Filho e Espírito Santo são personalidades distintas. Ali não encontramos nada quanto à primeira, segunda e terceira pessoa. Pois os apóstolos não criam em três deuses, mas sim num único. Sem dúvida, hoje a maioria dos chamados cristãos creem em um Deus trino, mesmo que isso seja antibíblico, pois a palavra trindade nem se quer é mencionada na Bíblia, sendo na verdade uma invenção humana introduzida na religião cristã, um ensinamento sem apoio escriturístico. Os apóstolos, que tiveram contato direto com o Senhor Jesus Cristo, sabiam que Ele não era uma segunda pessoa, mas Deus manifestado em carne, O único Deus da glória manifestado em forma humana. João o chamou o verdadeiro Deus e a Vida Eterna. Paulo o declara o grande Deus e Salvador nosso; portanto, a chamada trindade não é mais que uma teoria, uma invenção humana que foi introduzida há muitos séculos no Cristianismo. A Escritura esclarece de vez o assunto: “Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor “. Amém.
TESTEMUNHO APOSTÓLICO SOBRE A UNIDADE
“E sem dúvida alguma grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne, foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios,
crido no mundo, e recebido acima na glória.”
(I Timóteo 3:16).
Os apóstolos não criam em uma multiplicidade de pessoas em Deus, antes ensinaram que Deus é UM, que se manifesta como Pai, como Filho e como Espírito Santo. Três ofícios da Divindade em sua relação com o homem. Em Jesus, Deus manifestou-se como o Filho, mas esta manifestação não o fez outro Deus diferente, mas o mesmo Deus da glória, o Eterno e Todo-Poderoso manifestado em Cristo. “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo.” (II Coríntios 5:19). Deus em Cristo foi o Cordeiro, o Sacerdote e o profeta. Dessa forma, Ele pode morrer para reconciliar o seu povo consigo mesmo. Ele se humanizou para poder morrer e reconciliar-nos consigo mesmo, mas essa encarnação não é feita por outra pessoa diferente. Ele continuou sendo o único Deus. Jesus na terra foi o profeta, o Cordeiro e o Filho, mas isso não o transformou em três pessoas, foram apenas três manifestações ou ofícios da mesma pessoa.
O Jeová do Antigo Testamento é o mesmo Jesus do Novo Testamento. Isto é confirmado em muitas passagens da Bíblia. Disse-lhes pois Jesus: “A luz ainda está convosco por um pouco de tempo; Andai enquanto tendes luz, para que as trevas vos não apanhem; pois quem anda nas trevas não sabe para onde vai. Enquanto tendes luz, crede na luz, para que sejais filhos da luz. Estas coisas disse Jesus; e, retirando-se, escondeu-se deles. E, ainda que tinha feito tantos sinais diante deles, não criam nele. Para que se cumprisse a palavra do profeta Isaías, que diz: Senhor, quem creu na nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do Senhor? Por isso não podiam crer, pelo que Isaías disse outra vez: Cegou-lhes os olhos, e endureceu-lhes o coração, a fim de que não vejam com os olhos, e compreendam no coração, e se convertam, e eu os cure. Isaías disse isto quando viu a sua glória e falou dele.” (João 12:35-41). Agora, lendo a parte que João cita do profeta Isaías, nós vemos que o Jeová do Antigo Testamento é o mesmo Jesus do Novo.
“No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e o seu séquito enchia o templo. Os serafins estavam acima dele; cada um tinha seis asas: com duas cobriam os seus rostos, e com duas cobriam os seus pés e com duas voavam. E clamavam uns para os outros, dizendo: “Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da Sua glória. E os umbrais das portas se moveram com a voz do que clamava, e a casa se encheu de fumo. Então disse eu: Ai de mim, que vou perecendo! Porque eu sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos!”(Isaías 6:1-5). “Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós?Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim. Então disse ele: Vai, e dize a este povo: Ouvis, de fato, mas não entendeis e vedes, em verdade mas não percebeis. Engorda o coração deste povo, e endurece-lhe os ouvidos, e fecha-lhe os olhos; não venha ele a ver com os seus olhos, e a ouvir com os seus ouvidos, e a entender com o seu coração, e a converter-se, e a ser sarado. (Isaías 6:8-10).
Isaías diz claramente que ele viu o Rei, o Senhor dos Exércitos (Isaías 6:5), e João afirma que Isaías disse estas coisas quando viu a Glória do Senhor Jesus Cristo e falou dele (João 12:41). O povo não creu, mesmo Jesus realizando grandes maravilhas diante de seus olhos, para que se cumprisse a Escritura.
Poderíamos citar muitíssimos outros casos semelhantes a este, mas mencionaremos apenas mais um. “Voz do que clama no deserto: preparai o caminho do Senhor; endireitai no ermo vereda ao nosso Deus.” (Isaías 40:3). Todos nós sabemos que essa voz que clamou no deserto aplainando o caminho do Senhor foi João o Batista, o qual preparou o caminho para o Senhor Jesus Cristo. Então o Senhor mencionado por Isaías é o mesmo Jesus Cristo do Novo Testamento. “Saiba pois com certeza toda a casa de Israel que a esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo.” (Atos 2:36). Se Jesus é Senhor e Cristo, então Ele é: Pai-Senhor; Filho-Jesus; e Espírito Santo-CRISTO. Ele É o Senhor Jesus Cristo. Isto está muito claro: Deus fez de Jesus Senhor e Cristo. Aqui está a completa manifestação de Deus. Senhor não é um pessoa distinta de Cristo, nem Jesus tão pouco é outra personalidade separada do Senhor. Tudo isto é a revelação de um só Deus, uma só pessoa: O SENHOR JESUS CRISTO. Por esta razão quando Filipe lhe disse: “Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta. Disse-lhe Jesus: “Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai e como dizes tu: Mostra-nos o Pai? Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras.” (João 14:8-10).
Toda a plenitude da divindade: Pai, Filho e Espírito Santo habitando no Senhor Jesus Cristo, como ensinou o apóstolo Paulo: “Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da Divindade.” (Colossenses 2:9). Os três são um, Pai significa Senhor, Filho, Jesus, Cristo, ungido – Espírito Santo. “Saí do Pai, e vim ao mundo; outra vez deixo o mundo, e vou para o Pai.” (João 16:28).
O Senhor Jesus Cristo desapareceu da terra por meio da morte, sepultura, ressurreição e ascensão, e quando Paulo se encontrou com Ele no caminho de Damasco, e o Senhor lhe disse: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” E ele indagou: “Quem és, Senhor? “E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues.”(Atos 9:4-5). Agora, o que viu Paulo? Uma luz resplandecente, a mesma coluna de fogo que estava com Israel no deserto. Ele havia retornado à mesma forma, tal como Ele disse que faria. Ele havia voltado ao que era antes de tomar o tabernáculo de carne. João disse: “Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o fez conhecer.” (João 1:18). João diz que Ele está no seio do Pai. Tudo isso mostra um só Deus com uma só personalidade, mas manifestado em diversos ofícios: uma vez como Pai, outra, como Filho, e outra, como Espírito Santo. Esses ofícios ou manifestações não dão base para dividir Deus em várias pessoas. Ele segue sendo UM. Senhor nosso Deus. O Senhor é um.
Um simples exemplo da vida humana, pode nos ajudar a entender essa verdade: Todo homem casado e com filhos representa três ofícios para com a sociedade e a família. Este homem em relação aos seus filhos é um pai, e este relacionamento é apresentado em qualquer ato humano ou social em caso de ter que agir com relação aos seus filhos. Este pai é filho, com relação ao seu progenitor, e, se tivesse que comparecer perante um tribunal a respeito de seu pai, ele teria que fazê-lo na condição de filho. De modo que este homem é tanto pai como filho. Este fato não o faz duas pessoas, mas a mesma pessoa exercendo dois ofícios diferentes. Este mesmo homem que é pai e também filho, por ele ser casado, é também esposo, e ao relacionar-se com sua esposa, toma um ofício diferente de filho e de pai. Encontramos este homem exercendo três ofícios, completamente diferentes: Pai, filho e esposo. Seria insensato afirmar que diante deste fato se trata de três pessoas diferentes, ou um homem dividido em três pessoas; porque então ao ser avô deveria adicionar uma quarta personalidade, e isso é ridículo sob todos os pontos de vista. Esse homem é um com diferentes ofícios ou manifestações. Diante de seu filho é um pai, e diante de seu pai é um filho, e diante de sua esposa é um esposo.
Da mesma maneira Deus é UM, mas tem tomado diferentes ofícios em sua relação com o homem. Quando se manifestou como Filho era por sua vez Pai e Espírito, Por isso Ele disse a Filipe: “Quem me vê a mim vê o Pai e como dizes tu: Mostra-nos o Pai? Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras.” (João 14:9-10). “Eu e o Pai somos um.” (João 10:30). Fazer de Deus duas ou três pessoas é uma tradição de origem pagã. A Nova Enciclopédia Internacional diz que a igreja protestante na época da Reforma aceitou a doutrina da Trindade sem um exame sério. Isto é o que tem acontecido em todos estes séculos passados. As interpretações erradas dos homens, têm que ser descartadas para se aceitar a verdade de Deus porque ela é a que pode nos libertar. Jesus disse: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (João 8:32). Ele disse: “Se pois o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” (João 8:36). O Filho é o Verbo de Deus, a Palavra feita carne. Isto é o que pode nos libertar de tudo o que obscurece a verdade. Não é o que a igreja ou denominação diz, é o que Deus diz em Sua Palavra, porque Ele é seu próprio intérprete. Ele revela para aqueles que querem aprender – os filhos; e separa aqueles que querem discutir com suas palavras e argumentos em favor de tradições e doutrinas humanas. Jesus disse, “Bem invalidais o mandamento de Deus para guardardes a vossa tradição.” (Marcos 7:9). Não são três pessoas de Deus, é UM só Deus, com uma personalidade que tem se manifestado em diferentes ofícios para redimir o seu povo. Deus o Pai para ser nosso Salvador e Redentor assumiu o ofício de Filho. “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo.” (II Coríntios 5:19). Não podemos falar de Deus sem incluir a sua manifestação como Filho, porque dessa forma Ele morreu para nos salvar, portanto, Deus como Filho é nosso Redentor, Mediador, Sacerdote, Profeta e Rei. “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem.” (I Timóteo 2:5). O Deus Eterno pelo ofício de Filho tomou forma humana para morrer e reconciliar-nos com ele.
Também diz a Escritura: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o Seu Nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.” (Isaías 9:6). Este menino era Jesus, o Filho que nos foi dado, de acordo com a Escritura, é ao mesmo tempo o Deus forte e Pai eterno. Este é um verdadeiro mistério… grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne. (I Timóteo 3,16). Isto é, o Deus Forte, Pai eterno tomou a forma de um menino que cresceu como os homens para trazer a redenção ao povo. “E dará à luz um filho e chamarás o seu nome Jesus; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.” “Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte Do Senhor, pelo profeta, que diz: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e chamá-lo-ão pelo Nome de EMANUEL, que traduzido é: Deus conosco.” (Mateus 1:21-23). Deus conosco em Seu Filho, mas a Escritura não diz que seria uma segunda pessoa. Essa manifestação foi simplesmente Deus conosco. Isso é tudo o que diz a Palavra, e não se deve dizer mais do que isto, porque seria acrescentar à Palavra, e está escrito: “Nada acrescentes às suas palavras, para que não te repreenda e sejas achado mentiroso.” (Provérbios 30:6). Não devemos argumentar coisas que Deus não diz em Sua Palavra, mesmo que haja algo que não entendamos devemos ficar com o que Ele tem dito.
“E sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em Seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida Eterna.” (I João 5:20). Que revelação maravilhosa! Jesus Cristo é o verdadeiro Deus e a vida eterna, é o Deus Forte, Pai Eterno e Criador de tudo. Eu não pergunto como pode ser isso, simplesmente creio, porque a Palavra o diz, e toda coisa contrária a Ela é falsa. “…seja Deus verdadeiro, e todo homem mentiroso.” (Romanos 3:4). As Sagradas Escrituras seguem dizendo: “Senhor nosso Deus, Senhor é UM.” Não dois nem três, mas UM. E este Deus único se manifestou em Jesus Cristo, em quem habitou toda a plenitude da divindade corporalmente. Isto é o que diz a Palavra de Deus e esta é a revelação trazida à luz para essa era. A luz da tarde veio para dissipar as trevas e para restaurar as verdades que tinham estado encobertas por séculos. “… e acontecerá que no tempo da tarde haverá luz.” (Zacarias 14:7). Esta luz do entardecer é o profeta que Deus havia prometido para a última era da igreja, o sétimo mensageiro que haveria de revelar todos os mistérios, o Elias que restauraria todas as coisas. Este profeta tem trazido o povo à Palavra de Deus. Amém.
A ESCRITURA E A TRADIÇÃO
“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu;
e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será:
Maravilhoso, Conselheiro, Deus forte, Pai da eternidade, Príncipe da paz.”
(Isaias 9:6)
Toda a Escritura, tanto no Antigo como no Novo Testamento, mostra que Deus é uma única personalidade. Suas diferentes manifestações em sua relação com o homem não são base para dividi-lo em várias pessoas, pois a Escritura nos mostra claramente que o que tem visto o Filho, tem visto o Pai. O Filho é o próprio Pai que se manifestou em carne para poder morrer e redimir seu povo. Essa manifestação de Deus é o grande mistério da piedade: Deus manifestado em carne. Emanuel, Deus conosco. Contudo, isto não faz de Deus duas pessoas, por isso que a Escritura chama o Filho: Deus Forte e Pai da Eternidade. Este Deus Forte, Pai da Eternidade, Jeová do Antigo Testamento, nasceu e cresceu como uma criança. Este é Jesus, cujo nome significa Jeová Salvador. É o mesmo Pai eterno, que se tornou humano e manifestou-se em carne para redimir o seu povo: “E, visto que os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte…” (Hebreus 2:14).
A encarnação do Deus Criador, o fez Deus Salvador, de modo que o Criador do Antigo Testamento é o mesmo Salvador do Novo Testamento. “… e não há outro Deus senão eu; Deus justo e Salvador não há fora de mim. Olhai para mim, e sereis salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro.” (Isaías 45:21-22). Então o Jeová Criador é o mesmo Jesus Salvador: “E chamarás o Seu Nome JESUS, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.” Não há dois salvadores, mas UM. “Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador que é Cristo, o Senhor.” (Lucas 2:11). Uma mesma pessoa. Este Salvador que é Cristo o Senhor lhe deram o nome de Jesus. Ele nasceu sendo o Cristo, mas logo foi lhe dado um Nome entre os homens, JESUS, como o anjo o havia dito. Por exemplo: eu nasci um Rodrigues, mas então eu tenho o nome de João. O tabernáculo externo que os homens podiam ver era chamado Jesus, porém ali habitava o Senhor da Glória, o Espírito Santo, o Todo-Poderoso; toda a plenitude da divindade. Pai, Filho e Espírito Santo são títulos da mesma pessoa, como também o são: Rei dos reis, Senhor dos Senhores, a Rosa de Saron, o Lírio dos Vales, o Alfa e o Ômega, o Princípio e o fim, Pai da Eternidade, Deus Forte, Príncipe da Paz, o Cordeiro, o Leão da tribo de Judá, o Salvador, o Curador, o Criador, o Todo-Poderoso, e assim por diante. Todas estas são descrições da MESMA pessoa. O Grande EU SOU, que se apresentou a Moisés na sarça ardente e lhe disse: “EU SOU O QUE SOU” (Êxodo 3:14), agora manifestado em carne disse, “Antes que Abraão existisse, EU SOU.” (João 8:58). “… se não crerdes que Eu Sou, morrereis em vossos pecados.” (João 8:24).
Os judeus sabiam que esta expressão: “EU SOU” era aquela que Deus usou quando Ele apareceu a Moisés, por isso se escandalizaram quando a ouviram de um homem a quem consideravam uma pessoa que não era Deus. Este foi o pecado daqueles religiosos: Consideraram a Cristo como uma pessoa diferente do Jeová do Antigo Testamento, por esse motivo rejeitaram e crucificaram o mesmo que estavam esperando. Não tiveram revelação para entender que Jesus Cristo era o mesmo Deus manifestado em carne, antes lhe consideraram uma pessoa diferente de Deus. Este erro não lhes deixou ver a obra de Deus. A mesma coisa está acontecendo hoje no mundo religioso: Eles têm dividido Deus em várias personalidades, e isso os afasta da verdade da Palavra de Deus. Não podem ver o que Deus está fazendo hoje. “Portanto, o meu povo saberá o meu Nome, por esta causa, naquele dia; porque eu mesmo sou o que digo: Eis-me aqui.” (Isaías 52,6). “Dizei aos turbados de coração: Esforçai-vos; não temais; eis que o vosso Deus virá com vingança, com recompensa de Deus; Ele virá, e vos salvará. Então os olhos dos cegos serão abertos, e os ouvidos dos surdos se abrirão. Então os coxos saltarão como cervos, e a língua dos mudos cantará; porque águas arrebentarão no deserto e ribeiros no ermo.” (Isaías 35:4-6).
O mesmo Deus do Antigo Testamento prometeu estar presente, Ele mesmo prometeu vir para salvar o seu povo, e isto é exatamente o que Ele tem feito. Não foi outra pessoa, mas sim Ele mesmo vindo para consumar Sua obra. Lá manifestou-se como Criador, aqui manifestado como o Salvador, e agora no meio do seu povo, manifestado como o Consolador, mas não são três pessoas, e sim UMA e a MESMA pessoa. Este é o testemunho de toda a Escritura, assim creram os profetas e apóstolos. Então, de onde vem essa crença que atribui a Deus três pessoas diferentes? Três pessoas são três personalidades diferentes, pois não há uma pessoa sem uma personalidade, e como poderia estas três personalidades serem uma só pessoa? Isto é inconcebível. Este falso ensino veio depois da era apostólica. Foi astutamente introduzido no Concílio de Nicéia, no ano 325. A chamada Trindade, que nem sequer aparece na Bíblia, teve sua origem na adoração pagã. Os romanos adoravam muitos deuses e também oravam aos seu antepassados como mediadores e intercessores. Assim, a nova religião deu-lhes a oportunidade de mudar os nomes de seus velhos deuses por nomes novos? e em vez de Júpiter, Vênus, Marte, etc., tiveram a Pedro, Paulo, Fátima, Cristóvão, etc. Eles não podiam fazer que sua religião pagã permanecesse com um só Deus, por isso o dividiram em três. Lhe deram personalidades distintas para as manifestações e fizeram dos santos seus intercessores. Desde então a verdade de uma só pessoa em Deus ficou pervertida. Hoje os encontramos confessando que Deus é UM, porque assim afirmam as Escrituras, mas ao mesmo tempo ensinando a doutrina da trindade, teoria fantástica que faz de Deus três pessoas. Esta doutrina é uma tradição pagã introduzida no cristianismo; porque se em Deus houvesse três pessoas distintas, ainda sendo de mesma substância, seriam três deuses e isso é paganismo. “Senhor nosso Deus, Senhor é UM”.
“Lembrai-vos das coisas passadas desde a antiguidade; que eu sou Deus, e não há outro Deus, não há outro semelhante a mim.” (Isaias 46:9)
Só este e único Deus se fez carne e habitou entre os homens num tabernáculo de carne, JESUS, o qual tinha sido qualificado pelo tabernáculo no deserto onde Deus morou debaixo de coberta de peles de animais; mas em Jesus, Deus morou coberto de carne e pele humana. Esta manifestação de Deus é um mistério, mas não dá base para dividir a Deus em duas ou três pessoas. “Senhor nosso Deus, Senhor é um.” Deus tem enviado um profeta nesta era para revelar todos estes mistérios e separar o povo de Deus de toda tradição e interpretação humana que tem embaçado a verdade divina. É tempo do povo de Deus se sacudir de todo ensino contrário à Palavra e se voltar completamente ao Senhor. Amém.
O IRRACIONAL
Já temos visto algo no testemunho das Sagradas Escrituras em relação à UNIDADE DE DEUS, mas há tantas passagens que mostram esta verdade que seria extenso demais considerar todas elas? mas apesar deste abundante testemunho das Sagradas Escrituras, o mundo chamado cristão sustenta a tradição de três pessoas em Deus. Toda a Sagrada Escritura ensina que Deus é UM, mas a tradição assegura que é três? de modo que existe um conflito entre as Escrituras e as crenças tradicionais do mundo chamado cristão. Sem dúvida que tem que se tomar uma decisão entre estes dois ensinamentos porque são diametralmente opostos.
Este assunto de dividir Deus em três pessoas distintas e crer que as três constituem um Deus é uma coisa irracional. Se forem três pessoas e cada uma delas sendo Deus, logicamente são três deuses; porque uma pessoa não pode ser três de uma única vez. Uma pessoa pode exercer vários ofícios de uma vez, porém jamais poderá converter-se em mais de uma pessoa. Os que sustentam a teoria pagã de dividir Deus em três pessoas distintas, de fato são politeístas. Essa crença veio do paganismo e se introduziu no cristianismo e o tem pervertido, porque no cristianismo genuíno do novo testamento não existiu tal ensinamento. O mesmo podemos dizer em relação ao culto às imagens. Deus disse: “Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima no céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.” (Êxodo 20: 4)
Sem dúvida, milhares de chamados cristãos rendem culto às imagens e tratam de provar que não há nada de mal nisso. Não obstante, outros grupos também chamados cristãos que acusam a estes de romper o quarto mandamento, quebram o primeiro ao fazer de Deus três pessoas. “Não terás outros deuses diante de mim.” (Êxodo 20:3). Porque se são três pessoas distintas e cada uma delas é Deus, então são três deuses, e isso é politeísmo. Isso significa ter multiplicidade de deuses diante do Senhor, de quem disse a Escritura: “O Senhor nosso Deus é o ÚNICO Senhor.”
Agora, os que sustentam esta doutrina irracional, argumentam que se trata de um mistério, mas a Bíblia não diz nada de mistério da trindade, nem sequer essa palavra aparece na Bíblia. As Sagradas Escrituras nos falam do mistério da piedade, Deus manifestado em carne, mas não diz nada da fictícia doutrina da trindade. Não se pode explicar como o Deus da glória a quem os céus dos céus não podem conter, veio e se fez homem como um de nós. Isto não tem explicação, mas as Escrituras o ensinam como uma grande realidade. Então podemos crer, ainda que não o entendamos, porque é o que ensina a Palavra de Deus. No principio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus (João 1:1). E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. (João 1: 14).
“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o Seu Nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.” (Isaías 9:6). Este menino que nasceu, o Filho que nos foi dado, é o mesmo Deus forte e Pai da eternidade. Não há dois pais eternos, nem dois deuses fortes, mas UM. Simplesmente, esse único Deus forte tornou-se humano, nasceu e cresceu como um menino, viveu nesse tabernáculo de carne que se chamou Jesus, e morreu para efetuar a nossa redenção. Esta manifestação foi necessária para Ele (Deus) poder morrer e ser o Salvador dos homens. Pois Deus é Espírito, e como tal não pode morrer. Jesus nunca ensinou que Ele era outra pessoa distinta do Pai, antes disse: “Eu e o Pai somos um.” (João 10:30). “Quem me vê a mim, vê o Pai.” (João 14:9). Este Deus, Pai eterno, se manifestou no Senhor Jesus Cristo, mas não se converteu em uma segunda pessoa, antes Jesus disse: “Mas o Pai que está em mim, é quem faz as obras.” (João 14:10).
Paulo Também declara: “Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo.” (II Coríntios 5:19). Por essa razão, Paulo diz do Senhor Jesus Cristo: “O grande Deus e nosso Senhor…” (Tito 2:13), e “… o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente.” (Romanos 9:5). Segundo os ensinamentos de Paulo, O Senhor Jesus Cristo é o Criador de todas as coisas “Porque Nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra…” (Colossenses 1:16-17). Assim, para o apóstolo Paulo, o Senhor Jesus Cristo é o mesmo Jeová que criou os céus e a terra. De modo que o Senhor Jesus Cristo é o mistério da piedade: “Aquele que se manifestou em carne…” (I Timóteo 3:16). Isto é um mistério, mas guarda perfeita harmonia com toda a Escritura? não é uma doutrina irracional e contraditória como o é a chamada trindade. Tanto o Antigo como o Novo Testamento ensinam que Deus é UM. Podemos citar ainda varias porções que mostram esta verdade: Deuteronômio 6:4? Deuteronômio 4:39-40? Isaías 44:6-8? Isaías 45:5-6? Isaías 45:21-22? Isaías46:9-10? Isaías 43:10-11? Neemias 9:6? Marcos 12:28-32? Romanos 3:30? Gálatas 3:20? I Timóteo 1:17? Tiago 2:19? Efésios 4:6? I Coríntios 8:4-6? Judas 1:25.
“Tu crês que há um só Deus? fazes bem: também os demônios o creem, e estremecem.” (Tiago 2:19).
Se fazemos bem quando cremos que Deus é um, então o mal está em crer o contrário, porque isso significa contrariar a Escritura. Até os demônios creem e sabem que Deus É UM? mas eles não pregam o que sabem, mas o que pervertem? de modo que esta doutrina da trindade é uma perversão da verdade de Deus. O Senhor Jesus Cristo falando com a samaritana, disse: “Deus é Espírito.” Agora, que Espírito é Deus? Indiscutivelmente Ele é o Espírito Santo porque a Escritura disse: “Um Espírito” (Efésios 4:4), e não há dois Espírito Santo. É um só Deus, um só Espírito, um só Senhor: Não são três, mas UM. A Escritura diz: “Porque o Senhor é Espírito” . Mas os seus sentidos foram endurecidos. Porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do velho testamento, o qual foi por Cristo abolido; E até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles. Mas, quando se converterem ao Senhor, então o véu se tirará. Ora o Senhor é Espírito? e onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade. (II Coríntios 3:14-17).
Isto é algo terminante na Escritura: “O Senhor é Espírito,”, ou seja, “o Verbo de Deus.” “No principio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.” (João 1.1). Agora, este Verbo – Logos, Palavra, se fez carne e habitou entre nós, mas não se converteu numa segunda pessoa, antes era o mesmo Espírito de Deus morando num tabernáculo de carne. Pois a Palavra de Deus “é Espírito e Vida.” (João 6:63). Deus fez tudo pelo Espírito, Palavra de sua boca. “Pela palavra do Senhor foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo espírito de sua boca.” (Salmo 33:6). Isto guarda perfeita harmonia com o ensinamento de Paulo: “O Senhor é Espírito.” Não há mais que um Espírito, e este é o Espírito Santo. As Sagradas Escrituras não se contradizem porque foram inspiradas pelo Espírito Santo. Elas ensinam claramente que nosso Deus é UM. UM Deus com diferentes manifestações? de modo que o Filho é Deus com todos seus atributos. Por essa razão João disse: “E sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro: e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus, e a vida eterna (I João 5:20).
Desta maneira fica demonstrado que Deus veio manifestado como Filho para revelar-se a si mesmo como o Deus verdadeiro? por conseguinte,Jesus Cristo é o mesmo Deus manifestado em carne. “Jesus Cristo é o mesmo Ontem, e hoje, e eternamente”. (Hebreus 13:8). Amém.
mesmo em meio a não aceitações tudo o que eu mostrei foi biblia,que possa haver aceitações pois a biblia é a verdade!