Se fosse possível fotografar a alma de um cristão antes da sua conversão até a sua maturidade espiritual, o que veríamos seria mais ou menos o seguinte:
Antes da conversão veríamos a alma amarrada a prazeres e a pessoas, posses materiais, talentos e dons os mais diversos, que teriam o maior e o melhor do seu afeto, tornando-se em verdadeiros objetos de idolatria.
Na conversão, ao se descobrir o quão digno e desejável é Cristo, muitos dos ídolos seriam removidos, mas outros permaneceriam em competição com Cristo, dividindo com Ele a adoração que lhe é exclusivamente devida.
Com o passar dos anos, na caminhada com Cristo, mais e mais, o maior e o melhor dos afetos da alma se revelariam voltados para o Senhor Jesus, e a devoção aos ídolos antigos foi perdendo lugar, e nas fotografias veríamos a alma cada vez mais livre das correntes que a aprisionavam.
E por fim, na maturidade espiritual, encontramos a alma desmamada do mundo, cumprindo o propósito para o qual fora criada por Deus, para adorá-lo e amá-lo acima de todas as demais coisas, ainda que boas e lícitas.
Familiares, filhos, carreiras, posses, talentos, gostos pessoais, e tudo o mais, deixou de estar em competição com Cristo, e alma acha agora todo o seu prazer somente em Deus.