Achei muito interessante a mensagem extraída de um suposto diálogo havido entre Moisés e seu sogro Jetro, num filme sobre a vida de Moisés.
Digo suposto, porque não há tal registro na Bíblia, apesar de a ideia ser bíblica.
Moisés estava exaurido em julgar todas as demandas que existiam entre os israelitas.
Então Jetro se aproximou dele, em sua tenda, e lhe perguntou porque não constituía homens sábios e tementes a Deus para lhe auxiliarem naquela tarefa (até aqui confere com o registro bíblico).
Ao que ele respondeu dizendo que temia que pecassem contra o Senhor, e que cabia a ele, como representante de Deus, assumir aquele encargo para lhes ensinar o caminho em que deveriam andar.
Jetro retrucou dizendo, que reconhecia que Moisés era uma homem sábio e temente ao Senhor, mas que o seu modo de agir jamais poderia levar os israelitas a obedecerem a Deus de coração, porque ao exigir obediência externa, apenas segundo a
Lei, estava na verdade trocando um feitor do quilate de faraó, de cuja escravidão haviam se livrado, por outro, a saber, o próprio Jeová.
Por este caminho, segundo o Jetro do filme, eles jamais reconheceriam que Deus é um Senhor amoroso, bondoso, fiel e justo.
Eles teriam que aprender isto tendo a liberdade de escolherem entre o bem ou o mal.
É justamente isto o que sucede na dispensação da graça.
Jesus a ninguém impõe o seu jugo suave e o seu fardo leve da obediência que Lhe é devida, por força de argumento ou por obrigação.
Ou Lhe obedecemos de coração e por amor, ou então não haverá qualquer obediência real ocorrendo.
Por isso necessitamos que o nosso coração de pedra seja convertido pela fé nEle, para que possamos amá-lo do modo que convém, ou seja, com a liberdade de verdadeiros filhos de Deus.