Ainda ontem minha filha adolescente me perguntou se eu gostava do programa televisivo “Sai de Baixo”. Gostava sim, tempos atrás, respondi a ela. Gostava quando os personagens agiam com criatividade.
Porém, hoje, depois de conhecer a palavra de Deus que está escrita na Bíblia, posso afirmar que não vejo mais graça nenhuma nas brincadeiras que fazem, os humoristas atuais. O objetivo deles é fazer o povo rir. Sabemos disso.
Rir para se divertir. Rir para esquecer as dificuldades que enfrentam. Mas, por que fazer o povo rir contando as desgraças de outras pessoas? Ou ainda deturpando e até mesmo esculhambando aquilo que fazem o povo de Deus?
Deveriam deixar o Pai Celestial bem distante de suas brincadeiras públicas, que demonstram falta de criatividade.
Escrevo este artigo porque domingo passado, logo após o The Voice, a televisão ficou ligada no mesmo canal. Assim, no programa do Faustão três humoristas contemporâneos participaram do quadro de humor, com o escopo de ganhar um carro.
O terceiro deles muito me desagradou, porque começou seu gracejo imitando pessoas na igreja cantando a música “Segura na Mão de Deus”. Ora, por mais graça que tenham as piadas dele, com certeza eu não pagaria ingresso para entrar em seu show. Jamais.
Melhor explicando: Não para rir com piadas de um humorista que zomba das coisas de Deus.
Jesus Cristo fez um chicote de cordas e entrou no recinto onde mercadores vendiam produtos na casa do Pai dele. Esses mercadores profanavam o nome do Pai de todos nós. Isto é, dos que se esforçam por seguir os mandamentos da lei de Deus.
O próprio Deus entregou a seu servo Moisés a tábua com os dez mandamentos. Sendo que um deles diz para que os homens não tomem seu nome em vão. Tomar o nome do Senhor dos Exércitos em vão é o mesmo que usar o nome dele em piadas, com o fito de fazer plateias rir.
Ora, não faz muito tempo participei de cultos evangélicos em uma conhecida igreja que tanto se popularizou. Eu ia lá com intento de resolver problemas difíceis pelos quais me passava. De mãos erguidas para o alto, cantávamos a música “Segura na Mão de Deus”.
Cantávamos na certeza de que o Criador do Universo segurava mesmo em nossas mãos. Deixei de frequentar tal igreja. Mas tenho certeza que ainda hoje o pastor cante essa música e o povo o acompanhe. É uma música que falar do nome de Deus ou não é?
Assim sendo, por que um humorista tem de usá-lo para fazer o povo rir. Usasse outro nome qualquer. Afinal, se é humorista de verdade, invente! Crie piadas engraçadas que divirtam o povo. Mas deixe o nome de Deus de fora de seus gracejos.
É óbvio que eu ficaria livre de ver tal gracinha. Mas vi, como expliquei no início, porque minha filha adolescente estava comigo. E, como todo adolescente que fica em casa, nas tardes de domingo, se diverte com as chatices do Faustão. Por que motivo me haveria de recriminá-los?
Contudo, meu pedido final é: Deixem o nome de Deus de fora dos gracejos públicos.