Quando caminhava dirigi o olhar para o horizonte e contemplei o lindo cair daquela tarde de outono. A lua minguante acima da estrela da alva, tendo por fundo um belo céu azul esverdeado e brilhante pelo sol que já havia se retirado ao seu abrigo, mas deixado o seu imprimatur de raios luminosos no céu, como forma de lembrança da sua existência e poder.
Imediatamente fui levado a glorificar a Deus como o grande Criador do universo e de tudo o que ele contém, e por ter disposto todas as coisas com grande sabedoria para o seu e o nosso aprazimento. E por que agi deste modo tão instantâneo? Por causa da fé.
Do dom da fé recebido de Deus para poder não apenas conhecê-lo em pessoa, e ter revelações, visões e êxtases espirituais pela manifestação da sua presença em nós, como também para reconhecer todos os seus atos na própria criação visível.
Por isso a fé não é mera crença.
Não se trata de pensar que aceitamos a existência de Deus e que Ele seja o Criador. Somente isto não nos conduziria a experimentar de modo real a pessoa do próprio Deus e todas as suas ações em nossas vidas. Esta é razão porque necessitamos de uma experiência de conhecimento real e pessoal de Jesus Cristo. E se não recebermos da parte de Deus o dom da fé para tal propósito, será simplesmente impossível conhecer de fato e de verdade tudo o que concerne ao Reino de Deus e a Cristo.
Sejamos portanto humildes, e peçamos ao Senhor que nos conceda a fé necessária para podermos desfrutar deste conhecimento tão maravilhoso que nos transforma, e faz de nós pessoas sensíveis, mansas, amáveis, que se submetem de coração ao Seu Criador e Senhor, e que têm nEle todo o seu prazer de viver.