“Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim como deste pão e beba deste cálice. Porque o que come e bebe indignamente, como e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor. Por causa disto há entre vós muitos fracos e doentes, e muitos que dormem. Porque, se nós nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados. Mas, quando somos julgados, somos repreendidos pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo.” I Coríntios 11:28-32
A Palavra do Senhor informa que aquele que participa da mesa do Senhor, estando indigno para fazê-lo, fica fraco, doente e até mesmo morre (“dorme”). Este texto inicial, referindo-se a Santa Ceia, também pode ser usado para realizarmos uma análise mais ampla de nossa vida cristã como um todo. O que temos visto em algumas igrejas é uma grande massa de pessoas, mas poucos cristãos autênticos. Isso porque a recomendação dada por Paulo no versículo 28 não deve ser feita apenas no momento da Ceia do Senhor, mas deve ser realizada a cada dia de nossas vidas: “Examine-se o homem a si mesmo…”. A mesma recomendação é feita em II Coríntios 13:5: “Examinai-vos a vós mesmos se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não sabeis quanto a vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados”.
Sendo assim gostaria de fazer uma análise conjunta sobre como está sua vida cristã. Não tenho a intenção de acusar, nem de apontar ninguém, pois ao fazer essa análise busco refletir em como está também a minha própria vida cristã. Para realizar essa análise vamos tentar responder para nós mesmos as três perguntas que seguem:
1- Como está sua comunhão com Deus?
2- Como está sua vida?
3- Quais seus objetivos no Reino de Deus?
1- Como está sua comunhão com Deus?
Segundo o dicionário Aurélio, o termo comunhão significa “Ato ou efeito de comungar”. Comungar significa “Pertencer a grupo que tem as mesmas idéias”. Segundo o Dicionário da Bíblia de Almeida, o termo comunhão significa: “1- Associação com uma pessoa, envolvendo amizade com ela e incluindo participação nos seus sentimentos, nas suas experiências e na sua vivência. 2- Relacionamento que envolve propósitos e atividades comuns; parceria”.
Resumindo, o termo comunhão representa “envolvimento, parceria e participação em sentimentos, propósitos, idéias e atividades comuns entre indivíduos”. Quando, por exemplo, dois indivíduos resolvem abrir uma empresa juntos, eles participam das mesmas idéias, propósitos e atividades, criando uma comunhão comercial. Da mesma maneira um casal recém casado partilha as mesmas idéias: ter uma casa própria, filhos, serem felizes juntos, e assim por diante. Assim existe uma comunhão entre o marido e a sua esposa. O mesmo deve ocorrer em se tratando de Deus e Sua Igreja.
Comunhão com Deus significa envolver-se, ter os mesmos ideais e sentimentos que Deus. Para se obter real comunhão com alguém é preciso conhecer seus pontos de vista, sua percepção das coisas que o cercam, seus ideais e partilhar do mesmo modo de pensar e de viver. Da mesma maneira, para se obter comunhão com Deus precisa-se conhecer a Deus e isso é conseguido principalmente de três formas:
– Lendo a Palavra de Deus: através da Bíblia se conhece mais sobre os pensamentos, vontades, sentimentos e atitudes do Senhor e, através da obediência e observância a esses modelos, têm-se comunhão com Ele (II Timóteo 3:16-17; Salmo 19:8; Êxodo 34:27).
– Pela oração: através da oração há diálogo entre o homem e o Senhor, o que fortalece a comunhão, pois sem diálogo a comunhão é impossível. Da mesma forma que não há comunhão entre um casal que não conversa, não haverá verdadeira comunhão entre o homem e Deus se não houver oração. Os grandes homens de Deus oravam várias vezes por dia, fortalecendo sua ligação com o Senhor (Daniel 6:10; Salmo 55:17).
– Pela igreja: indo a igreja consegue-se aumentar a comunhão não só com o Senhor, mas também com os irmãos. Através dos louvores e da pregação do evangelho, chega-se mais próximo do Senhor, aprendendo o que O agrada e sendo exortado a abandonar o erro.
Infelizmente há muitos cristãos que, após algum tempo, começam a “esfriar na fé”, diminuindo a leitura diária da Palavra, orando pouco ou mesmo deixando de ir para a igreja. Esmorecem diante das adversidades, ao invés de se apegarem mais ainda ao Senhor: I Pedro 5:7; Filipenses 4:6-7; Hebreus 10:25. Pare por um instante e reflita: quanto tempo você dedica de seu dia a leitura da Palavra? Quanto tempo você ora por dia? Quantas vezes você tem ido a igreja? Como está a sua fé? Como está o seu primeiro amor?
Não permita que as lutas, adversidades e tribulações o afastem do Senhor, nem que diminuam sua comunhão com Ele. Creia no que está escrito no Salmo 23, creia que o Seu Pastor não te deixará faltar nada, Ele é o socorro bem presente no tempo da angústia. Aproxime-se a cada dia do Senhor, Ele está pronto para te ouvir e te ajudar: Mateus 7:7-8.
Ore mais vezes ao dia, leia a Palavra todos os dias e vá a igreja sempre que for possível, fortalecendo sua comunhão com Deus e Ele cumprirá em sua vida o que está escrito em Isaías 41:10: “Não temas, pois eu sou contigo; não te assombres, pois eu sou o teu Deus. Eu te fortalecerei, e te ajudarei, eu te sustentarei com a destra da minha justiça”.
2- Como está sua vida?
Como foi dito anteriormente, comunhão representa a participação, envolvimento e parceria em idéias, sentimentos, propósitos e atividades comuns entre indivíduos. Sendo assim, a primeira pergunta cabível aqui é: com quem tenho me relacionado? Qual é o meu círculo de amizades?
O homem é um ser social, isso significa que ele é influenciado pelas pessoas a sua volta e também influencia quem está a sua volta. A maneira de falar, agir, pensar é influenciada pelas convivências diárias do homem. Uma pessoa que convive diariamente com outra que fala gírias, por exemplo, será levado a falar em gírias; alguém que convive com pessoas brincalhonas tende a se tornar mais brincalhão; indivíduos que se relacionam somente com pessoas reservadas tornam-se mais reservadas…
O homem, enquanto ser social, é influenciado pelas pessoas e também pode influenciar os outros.
Sabendo disso, Deus alertou em Salmo 1:1-3 que o homem que não se assenta na roda dos escarnecedores é bem aventurado, e será como uma árvore plantada junto a ribeiros de água, dando bons frutos. Isso porque o Senhor sabia que o homem é influenciado pelas outras pessoas e assim também deu o alerta ao povo de Israel em Êxodo 23:32-33: “Não farás aliança alguma com eles, nem com os seus deuses. Na tua terra não habitarão, para que não te façam pecar contra mim, porque se servires aos seus deuses, isso te será um laço”.
O Senhor sabia que o homem é influenciado pelos outros e assim ordenou ao seu povo que se afastasse dos idólatras, escarnecedores e ímpios. Claro que é impossível não conversar com pessoas idólatras, visto estarmos vivendo em um mundo pervertido por inúmeras falsas religiões. Mas o alerta é para que não tenhamos estritas relações de amizade com essas pessoas, busquemos levá-las ao arrependimento em Cristo e, assim, elas sejam salvas pela graça do Senhor.
Infelizmente não é assim que boa parte dos cristãos agem. Há alguns que vão as igrejas no domingo e em dias de festas/eventos, mas também ainda saem de balada, vão aos bares e casas noturnas e mantém relações de amizade com indivíduos que não conhecem a Cristo e nem a fé cristã. Assim aumentam sua comunhão com o mundo e diminuem sua comunhão com Deus, como está escrito em Tiago 4:4b: “Portanto qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” e em I João 2:15: “Não ameis o mundo, nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele”.
O verdadeiro cristão sabe escolher os amigos. As verdadeiras amizades são formadas quando há comunhão de idéias e valores entre os indivíduos, quando os indivíduos andam pelo mesmo caminho, partilham do mesmo ponto de vista. Salomão, reconhecendo isso, disse “o homem que tem muitos amigos pode vir à ruína, mas há um amigo mais chegado do que um irmão” – Provérbios 18:24.
Não busque ter muitos amigos, mas amigos reais, que você possa contar para te ajudar em momentos difíceis, que irão orar com você, aconselhar sabiamente e que partilham da mesma fé e maneira de viver.
Leia e medite, por exemplo, em Daniel capítulos 1 e 2. Havia muitos jovens que Nabucodonosor trouxe de Judá para a Babilônia, a fim de ensiná-los na cultura babilônica para que servissem no palácio do rei. Entre tantos jovens, Daniel, Hananias, Misael e Azarias tornaram-se amigos, pois os quatro partilhavam dos mesmos ideais e valores: buscavam agradar a Deus e não aos homens, queriam comunhão com o Senhor e não com o mundo. Entre tantos jovens, eles formaram um restrito círculo de amizade e oraram juntos quando o rei exigia a interpretação de seu sonho – veja Daniel 2:17-18.
Outro relato bíblico interessante sobre amizade está no livro de Jó. Dos quatro amigos, três não haviam compreendido o real propósito do Senhor ao provar Jó e aconselharam de forma errônea, acusando-o. Somente o mais jovem, Eliú, com real visão espiritual e entendimento, soube aconselhar e repreender a Jó.
Diante desses exemplos, reflita e responda a si mesmo: meus amigos são realmente amigos? Quantas vezes eles oraram comigo pelas minhas causas? Eles seguem a mesma fé que eu tenho? A comunhão com meus amigos está afetando minha comunhão com o Senhor? Eles saberiam me dar um conselho sábio, pautado na Palavra, se eu necessitasse?
Outra pergunta cabível nesse tópico para nossa reflexão é: como as pessoas a minha volta me vêem? É interessante observarmos que o mundo tem uma resposta totalmente contrária a Palavra para esta pergunta. O mundo diz “não importa o que os outros pensam sobre mim, não interessa como os outros me vêem. O que importa é que eu sou feliz”. Mas na visão bíblica a nossa resposta é totalmente diferente.
A Palavra de Deus diz em Mateus 5:13-16: “Vós sois o sal da terra. Mas se o sal se tornar insípido, como se há de salgar? Para nada mais serve senão para ser lançado fora e pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte. Nem se acende uma lâmpada e se coloca debaixo de uma vasilha, mas no candelabro, e ilumina a todos os que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus”.
Veja o que Paulo diz em I Coríntios 10:32-33: “Não vos torneis causa de tropeço nem para judeus, nem para gentios, nem para a igreja de Deus. Como também eu em tudo agrado a todos, não buscando o meu próprio proveito, mas o de muitos, para que assim se possam salvar”.
Desta forma nós devemos ser sal e luz nesse mundo e, para os cristãos, é importante transmitir uma boa imagem para as pessoas que estão a nossa volta. A mensagem bíblica é transmitida através da fala (pregação do evangelho) e através da atitude (vida coerente com a palavra pregada). De nada adianta pregar sobre o amor se eu não demonstrar esse amor através da minha vida e atitudes. Não faz sentido pregar algo que eu mesmo não vivo, pois agindo assim as pessoas que estão ao meu redor não se converterão, uma vez que observarão a incoerência entre o que falo e o que faço.
Paulo adverte os judeus de Roma, escrevendo em Romanos 2:21-23: “Tu, pois, que ensinas a outro, não te ensinas a ti mesmo? Tu, que pregas que não se deve furtar, furtas? Tu, que dizes que não se deve adulterar, adulteras? Tu, que abominas os ídolos, roubas os templos? Tu, que te glorias na lei, desonras a Deus pela transgressão da lei?”
E o pior: se as pessoas observam a incoerência entre o que falo e o que faço, resistirão ainda mais a Deus e Sua Palavra e poderão incorrer em blasfêmia, pecando contra o Senhor, como está em Romanos 2:24: “Como está escrito, o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de vós”.
Jesus adverte os discípulos acerca dos escândalos em Lucas 17:1-2: “Disse Jesus aos discípulos: é impossível que não venham escândalos, mas ai daquele por quem vierem! Melhor fora que lhe pusessem ao pescoço uma pedra de moinho, e fosse lançado ao mar, do que fazer tropeçar um destes pequeninos”.
Assim sendo é muito importante vivermos a Palavra, devemos mostrar aos outros o amor, a bondade e a misericórdia de Deus através da Palavra e também por meio de atitudes coerentes com o que dizemos e cremos. As atitudes são tão importantes que Paulo disse que devemos imitar a Cristo (I Coríntios 11:1) e Pedro disse que por meio das atitudes até mesmo maridos descrentes podem se converter, ao observarem o comportamento de suas mulheres cristãs (I Pedro 3:1-2).
Devemos imitar a Cristo em nossa convivência familiar, na empresa, na rua, na igreja, ao entrar em ônibus, ao ir em restaurantes… O evangelho deve produzir mudanças profundas em nosso homem interior, as quais se refletem em nossa conduta, maneira de falar, agir, vestir e relacionar com os outros. A melhor forma de sabermos se realmente tais mudanças estão ocorrendo é através das adversidades e lutas que nos atingem de forma inesperada.
Servir a Deus com o bolso cheio de dinheiro, com a geladeira cheia, com filhos estudando nas melhores escolas particulares, tendo um bom emprego é muito fácil e não requer muito esforço (ainda que, por vezes, tais confortos sejam a causa do tropeço e queda de muitos cristãos). Mas, no momento da adversidade e luta é que verdadeiramente os atributos de um discípulo de Cristo devem ser vistos: fé, paciência, bondade, perseverança, longanimidade, amor… (veja Gálatas 5:22-23).
Através das adversidades crescemos espiritualmente e a comunhão com o Senhor é fortalecida. Também são nesses momentos que devemos demonstrar para as pessoas a nossa volta que somos “sal e luz” e “imitadores de Cristo”, permanecendo firmes e convictos de que a luta dura um tempo, que não é eterna e que através da vitória a ser concedida por Deus teremos mais experiências para relatar e impactar as demais pessoas.
Permaneça firme, seja diferente, exalte a Deus e mostre-se para as pessoas como você realmente é: “mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” I Pedro 2:9.
3- Quais seus objetivos no Reino de Deus?
Bem, até agora vimos a importância da comunhão com o Senhor, que devemos saber escolher os amigos, afastando-nos do mundo e das más companhias (I Coríntios 15:33) e que devemos viver conforme a Palavra de Deus. Abordaremos agora o terceiro tópico de nossa reflexão: quais seus objetivos no Reino de Deus?
A Palavra do Senhor diz claramente em Mateus 6:33: “Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas”. O problema é que os crentes frisam a parte B do versículo e se esquecem da primeira parte “mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça…”. As pessoas querem primeiro serem abençoadas, tornarem-se prósperas e felizes, para depois pensar em algo a ajudar no reino de Deus. Ficam anos a fio “esquentando o banco” das igrejas, ouvindo a Palavra e querendo receber tudo de que necessitam, sem ter atuação nem na própria igreja onde congregam, nem com as pessoas com quem convivem. Não falam de Jesus, acreditam que essa responsabilidade pertence apenas aos pastores e missionários e, nessa ilusão, prendem-se às filosofias e doutrinas mais pervertidas e falsas, como a doutrina da prosperidade.
Claro que a Bíblia fala de prosperidade. Deus não deixa nada faltar aos seus filhos. Mas a prosperidade, diferente do que essa falsa doutrina prega, não é um meio, mas uma consequência da obediência e observância dos mandamentos, inclusive da primeira parte do versículo citado: “Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça…”. Deus torna próspero aquele que o teme e obedece, aquele que busca primeiro o seu reino e vontade. E Ele não torna todos prósperos igualmente!
Uns terão casa própria, outros morarão de aluguel a vida toda. Uns terão carros de último modelo, outros terão veículos mais antigos e outros ainda andarão de transporte coletivo a vida toda. A prosperidade da Bíblia não são riquezas (ainda que para alguns o Senhor, que é soberano, as conceda), mas é o suprir das necessidades.
Tem pessoas que tem veículos de último tipo e casas próprias, mas estão com “nome sujo”, devendo para agiotas e fogem do gerente do banco. E há servos de Deus que moram de aluguel, andam de ônibus, mas com o seu salário pagam todas as suas contas e não devem nada para ninguém. É esse tipo de prosperidade que a Palavra relata. A Bíblia diz: “O Senhor, que se deleita na prosperidade do seu servo, seja engrandecido” Salmo 35:27b. Primeiro precisa ser servo, depois vem a prosperidade.
E a prosperidade, segundo a Palavra, deve também servir para ajudar os necessitados, conforme está escrito em II Coríntios 8:13-15: “Mas, não digo isto para que os outros tenham alívio, e vós aperto, mas para igualdade. Neste tempo presente, a vossa abundância supra a falta dos outros, para que também a sua abundância supra a vossa falta, e haja igualdade, como está escrito: o que muito colheu não teve demais, e o que pouco, não teve falta”.
Percebam como o nosso Deus é sábio. O Senhor sabe que a cobiça domina a alma do homem e que isso traz males (I Timóteo 6:10; Provérbios 15:27). Desta maneira o Senhor faz o homem prosperar desde que se torne servo, buscando primeiro “o seu reino e a sua justiça”. Um servo de Deus autêntico não é dominado pela cobiça, quem o direciona é o Espírito Santo. Assim ele se torna liberal para o reino de Deus e pode estender a mão ao necessitado. Somente aquele que é transformado pelo conhecimento de Deus e a graça de Cristo pode ajudar ao seu semelhante sem esperar nada em troca. Essa é uma das características mais belas de um verdadeiro cristão e é isso que chamamos AMOR.
Quem realmente ama quer ajudar os outros, não só em termos materiais, mas espirituais. Há milhões de necessitados materiais no mundo, mas há milhões e mais milhões de necessitados espirituais. Quem compreende isso não consegue mais ser mero expectador em uma igreja, ele quer agir!
Tem uma lei na Física que diz: “Para toda ação há uma reação igual e contrária”. Isso também se aplica ao reino de Deus. Ao estender a mão para um necessitado material (ação), você mostra amor e obediência aos mandamentos, fazendo com que haja providência cotidiana sobre você e sua família (reação igual e contrária). Ao ajudar um necessitado espiritual a ter um encontro com Jesus (ação), você também cresce espiritualmente (reação igual e contrária). Ao ficar estagnado no banco da igreja, sem fazer nada (ação), sua vida espiritual e possivelmente social, financeira e familiar também ficam estagnados (reação igual e contrária).
Diante do exposto reflita consigo mesmo: qual é o meu objetivo no Reino de Deus? Eu tenho algum objetivo ou fiquei estagnado? O que posso fazer para ajudar? Qual é o meu papel ou a minha responsabilidade no crescimento do Reino de Deus?
A essa última pergunta eu mesmo respondo com o que está escrito em Marcos 16:15-16: “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado”.
Esse é o seu papel. Essa é a nossa responsabilidade. Onde estivermos, por onde andarmos, anunciar que há um Deus maravilhoso, que salva a todos os que crêem em Cristo, que restaura vidas e transforma o homem para que seja melhor. Isso nos foi confiado e assim devemos proceder. Buscar primeiro a Deus, o Seu reino e justiça e, aí então, as demais coisas Ele nos acrescentará.
Ser cristão não está na teoria das palavras, mas na prática da vida.
Façamos a nossa parte!
Que Deus os abençoe em Nome de Jesus Cristo!
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