É preciso ter muito cuidado com argumentos que parecem muito convincentes, quando não submetidos ao todo da revelação bíblica.
Os profetas da chamada teologia da prosperidade material, visando auferir vantagens financeiras pessoais, à custa dos seus seguidores, apelam para o argumento que o pecador somente pode agradar a Deus se apresentar ofertas e dízimos, porque não há outro modo de agradá-lo desde que o pecado entrou no mundo.
Como se Deus necessitasse dos nossos bens materiais e financeiros! Pouco ou nada mais se requer segundo a maioria destes que falam supostamente em nome de Cristo. Tal discurso agrada também à maioria dos seus seguidores, porque lhes deixa muito à vontade para continuarem tocando a vida como bem lhes agrade.
Porquanto não tocam no ponto central da verdadeira religião bíblica, celestial, divina, que é o nosso coração e não o nosso bolso.
O que adianta ao homem dar todos os bens de sua casa se não permite que o Espírito Santo faça uma transformação real e permanente em seu coração?
Por isso Deus nos pede o nosso coração para que possa trabalhar nele, transformando-o de coração carnal em coração espiritual.
Certamente, um coração assim transformado haverá de dispor de tudo o que tem para poder servir à causa do evangelho, mas não por constrangimento ou obrigação religiosa determinada por alguém, mas por amor, com alegria e segundo a direção do Espírito Santo, conforme as suas reais posses.
2Co 8:11 Completai, agora, a obra começada, para que, assim como revelastes prontidão no querer, assim a leveis a termo, segundo as vossas posses.
2Co 8:12 Porque, se há boa vontade, será aceita conforme o que o homem tem e não segundo o que ele não tem.
2Co 9:7 Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria.