Acautelemo-nos, para que as muitas bênçãos que temos recebido de Deus, não sejam um motivo de condenação para nós, se por causa delas passarmos a desprezar o próprio Deus e a negligenciar o nosso dever de amá-lo e servi-lo acima de todas as coisas.
Andemos de modo digno na Sua presença, fazendo aquilo que é honroso e agradável a Ele, vivendo na unidade do Espírito; sabendo nós que o Espírito do Senhor é como uma lâmpada que revela tudo o que se encontra escondido nos lugares secretos dos nossos corações.
Esforcemo-nos sobremaneira em nossa disciplina espiritual, especialmente nos deveres da oração, da meditação na Palavra, e da prática das boas obras, para que não venhamos a entristecer, ainda que involuntariamente ao Santo Espírito de Deus.
Afinal, se tudo o que fizermos e que for do agrado de Deus somente será possível pela operação do Espírito, como poderemos ter um viver vitorioso sobre a carne, se viermos a entristecer e a apagar o Espírito?
Confessemos nossos pecados. Busquemos sempre o perdão de Deus. Olhemos somente para a graça de Cristo e clamemos para que ele nos fortaleça de novo, e de novo, sempre que for necessário. Não olhemos para as nossas próprias habilidades porque elas de nada nos valerão na hora da nossa fraqueza espiritual. Somente no Senhor poderemos ser fortificados em espírito.
Em assim procedendo, em continuados exercícios espirituais a graça em nós ficará cada vez mais forte e a inclinação para a carne cada vez mais fraca.
Façamos valer o valioso preço do precioso sangue que nosso Senhor Jesus Cristo derramou por nós na cruz.