Na Igreja aprendi a amar as pessoas. Na “escola” aprendi a debochar dos gordos, dos nordestinos, dos negros e dos gays. Na Igreja aprendi que ninguém é melhor do que ninguém para Deus. Dentre os amigos da escola, menino que andasse com meninas sofria o que hoje a gente chama de bulling. Na Igreja, se alguém se envolvesse em brigas na escola, era punido por exemplo, não podendo tocar seu instrumento (já me aconteceu) nas canções entoadas nas reuniões.
Chamam a Igreja de retrógrada, antiquada, quadrada, respondo apenas com uma pergunta: “Quando é que amar estará fora de moda”?
Quem sou eu para “defender” a Igreja de Jesus, entretanto fico pensando: “Quem é o mundo para acusar a Igreja de preconceito”? Sou da Igreja desde criança e sempre esbarrei no preconceito dos “amigos” da escola, será que discriminar a Fé das pessoas nunca ficará ultrapassado?
Quando digo que sou da Igreja, não confunda com denominação, minha fé vai muito além do prédio. Quando falo dos “amigos” escola quero apenas ilustrar o que acontece fora do ambiente da Fé. Longe de mim ser preconceituoso com gays. Já basta o preconceito que eu sofro por estar acima do peso, ser filho de nobres e honrados nordestinos, ser pastor e ser pobre.
Quando a hipocrisia do mundo morrer, talvez nasça uma geração que reconheça quem foi e quem é Jesus, uma geração que compreenda o que o Mestre ensinou. Meu discurso nunca será o de um grupo em detrimento de outro. Um dia ainda vamos entender que só existe uma classe: a dos seres humanos.
Provem o contrário
Ele morreu por amor!
Andre Luiz