Os nomes desta narrativa não são fictícios, porque é uma história real, ocorrida com pessoas como você e eu.
Não há porque não citar os nomes por questão de ética porque Jesus não esconde o seu nome de nós.
Não se trata de um “tristemunho”, mas de um testemunho que glorifica o Seu amor, cuidado e grande Nome.
Muito bem, resumindo em poucas palavras:
Jorgina havia me falado que não suportaria ver a partida de seu filho Alexandre, ainda tão moço, em razão do vírus da Aids que havia adquirido numa transfusão de sangue que fizera, porque era hemofílico.
O jovem mal conseguia respirar quando a enfermidade se agravou, e ficou tão debilitado que já não podia mais se locomover.
Internado num hospital teve a experiência que passo a relatar:
“Mãe!” Falava com dificuldade e arfando.
“A senhora não está vendo eles se aproximando, vindo na minha direção através daquelas árvores lá fora no pátio?”
“Não meu filho. Nada estou vendo”. Respondeu.
Nesse ínterim Alexandre se pôs de pé, o que já não fazia há muito tempo.
Respirava normalmente enquanto caminhava em direção à janela do seu quarto.
“Mãe!” “Olha que lindo os portões dourados lá em cima se abrindo para mim”.
Jorgina ainda perplexa com a visão de seu filho, nada vira.
Ele voltou caminhando em passos firmes na direção do seu leito. Deitou-se placidamente, e foi atravessar os portões de ouro da cidade celestial para estar para sempre junto do Seu amado Senhor.
Quando dirigia o culto fúnebre, percebi que a paz do Senhor havia tomado Jorgina de tal forma, que o seu rosto brilhava, e não conseguira derramar uma única lágrima, tão forte era a graça que a revestia naquela hora.
Certamente, chorou depois pela partida e saudade do filho, mas não se desesperou ou arrancou os cabelos, como havia me contado antes que faria, por não suportar sequer a idéia da perda do filho.
O Senhor é amor, bom, reina e vive para sempre.
Aleluias! Glórias! E Amém e Amém!