“Deus pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, superabundeis em toda boa obra,” (2 Coríntios 9.8)
Ampla suficiência em todas as coisas! Cristão! Certamente você está “perfeitamente habilitado para toda boa obra!” A graça não é uma coisa escassa, distribuída em migalhas. É um tesouro glorioso, que a chave da oração sempre pode abrir – mas que nunca pode esvaziar. É uma fonte – plena, fluindo, sempre fluindo, fluindo desde o Alto!
Marque estes três “todas” nesta preciosa promessa. É uma ligação tripla de uma corrente de ouro, vamos descer ao trono da graça pelo Deus da graça. “Toda a graça!” “toda-suficiência!” em “todas as coisas!” e estas para “abundar”. Oh! pensamento precioso! Minha necessidade não pode empobrecer o tesouro inesgotável da graça! Miríades estão de hora em hora recorrendo a ele, tirando daí – e ainda assim não há nenhuma diminuição. Dessa plenitude todos nós, também, temos recebido, “graça sobre graça!”
Minha alma, você não gosta de se debruçar sobre essa graça toda-abundante? Sua própria insuficiência em tudo, se reuniu com uma divina “toda-suficiência em todas as coisas!” Graça em todas as circunstâncias e situações, em todas as vicissitudes e mudanças, em todas as fases variadas da vida do cristão. Graça na luz do sol – e na tempestade; na saúde – e na doença; na vida – e na morte! Graça para o velho crente – e para o jovem crente. Graça para o crente provado, e para o crente fraco, e para o crente tentado. Graça para o dever – e graça no dever; graça para segurar o cálice de alegria com uma mão firme – e graça para beber o cálice amargo com um espírito resignado; graça para ter prosperidade santificada – e graça para dizer em meio a lágrimas: “Que seja feita a Tua vontade Deus!”
Texto de John MacDuff, traduzido e adaptado por Silvio Dutra.