Esta é uma oportunidade para homenagearmos de modo especial aquela que nos deu à luz, embora a honra e o amor lhe sejam devidos em todos os dias do ano.
Buscando uma figura bíblica relacionada ao tema, lembramos do nome de Maria, mãe do Senhor Jesus, cuja história serve de inspiração para as mães de hoje.
Se a maternidade é sempre um desafio, para ela foi ainda maior, pois colocou em risco sua própria vida para trazer ao mundo o Filho de Deus. Considerou de valor secundário sua reputação e imagem. Naquele contexto jurídico e religioso, Maria poderia ter sido apedrejada sob falsas acusações. Mesmo assim, não se negou a receber em seu ventre o ente divino.
Deus deu àquela mulher uma missão sagrada: gerar o Senhor Jesus Cristo. Além disso, sua responsabilidade incluía cuidar do menino, dando-lhe o ensinamento fundamental para a vida. Naquele lar, juntamente com José, Maria deu sua valiosa contribuição na preparação de Cristo para o futuro. A mãe do Salvador deixou exemplo de amor, com carinho e zelo.
Certamente, Maria tinha muitas qualidades. Contudo, seu destaque na história só foi possível em função de sua espiritualidade, sendo uma pessoa dedicada a Deus, de tal modo que veio a ser escolhida para tão importante papel. Seu compromisso espiritual pode ser percebido em sua freqüência ao templo, levando consigo o menino Jesus.
A todas as mães, neste dia, nosso reconhecimento. Todas elas também enfrentam desafios, renunciando, muitas vezes, seus próprios interesses em favor dos filhos.
A missão materna é sempre sagrada, pois envolve o dom de gerar e a responsabilidade de cuidar de cada filho que, antes de pertencer aos pais, pertence a Deus.
O que somos na vida, o caráter que possuímos, é, em grande parte, resultado do trabalho das nossas mães naturais ou adotivas.
Que hoje e sempre, os filhos se lembrem dos sacrifícios que as mães fizeram e fazem. Que sua recompensa por tanta dedicação seja, não apenas em forma de presentes materiais, mas através do amor, da obediência e da gratidão. Que os filhos distantes voltem. Que os magoados perdoem, e que, acima de tudo, Deus abençoe a todas essas mulheres maravilhosas que participam de modo tão direto na perpetuação da vida.
Por Prof. Anísio Renato Andrade