Há um pensamento generalizado sobre a pessoa de Deus como sendo um velhinho muito bonzinho e disposto a ajudar e a conviver com todas as pessoas, sem qualquer exceção, independentemente do modo como elas vivam.
Todavia não é isso o que vemos em nenhum dos 66 livros da Bíblia, nos quais Deus revelou a Si mesmo, sobretudo o Seu caráter e a Sua forma de relacionamento com todos os seres morais que criou, sejam homens ou anjos.
O que vemos na verdade, é que Deus está disposto a perdoar e a salvar, porque é amoroso e misericordioso e justo.
Afirmamos que Ele perdoa também por ser perfeitamente justo, porque pagou o preço exigido pela justiça, carregando toda a nossa culpa relativa à nossa imperfeição moral e constitucional, morrendo por nós numa cruz.
É com base nesta expiação e compensação que pode nos perdoar.
Agora, permanece ainda uma exigência da justiça divina para que possamos permanecer em intima comunhão com Ele, ou seja, numa convivência real mútua, em espírito:
DEUS NÃO PODE CONVIVER COM O QUE É INJUSTO E PECAMINOSO.
O SEU CÉU NÃO PODE ADMITIR NENHUM IMPURO OU FORMA DE IMPUREZA.
Então como se pode afirmar que Ele faz morada no pecador?
Respondemos, apoiados na revelação bíblica, que isto é possível porque a todos que tem recebido como filhos, por causa da fé deles em Cristo, Ele aperfeiçoará completamente no céu, o trabalho de santificação que foi iniciado neles aqui na terra.
E Ele pode ter comunhão com eles, neste mundo, ainda que pecadores, por meio do arrependimento e confissão de seus pecados, para que sejam perdoados e purificados pelo sangue de Jesus.
Quando isto é negligenciado, ainda que não percam a sua salvação, a comunhão é imediatamente interrompida, até que se disponham ao arrependimento, porque a única forma de se ter comunhão com um Deus Santo, é andando nós em santidade de vida.