Deus não é, nunca foi e jamais será um Deus sanguinário, como alguns costumam pensar por falta de uma correta informação sobre o motivo das ações de Deus, especialmente na exigência de apresentação do sangue de sacrifícios de animais nos dias do Velho Testamento.
Não são poucos os que pensam que era por um capricho de Deus que ele exigia tal derramamento de sangue para a satisfação da sua ira.
Como se Ele fosse um Deus cruel e irado por natureza, e que tem grande alegria em ver sangue sendo derramado.
Nada contraria mais a verdade relativa ao caráter amoroso e justo de Deus do que abrigar tal tipo de pensamento.
Na verdade, os sacrifícios de animais chocavam e tinham mesmo este propósito de causar a dor da perda, porque tudo aquilo apontava para o único meio pelo qual seria possível fazer a remissão, a expiação, o perdão dos nossos pecados.
Aquele sangue apontava para o sangue precioso de Jesus, do próprio Deus, que se fazendo homem, morreria por nós na cruz, para que pudéssemos ser libertados da escravidão ao pecado.
Que preço elevado!
Que preço terrível!
O sangue de Jesus foi o único modo de pagamento aceitável para a nossa libertação.
Para por fim à violência na Terra, quando Ele voltar para estabelecer o Seu reino de amor e paz, em sua forma final.
Não seria possível apagar o pecado com orações, com ofertas, até mesmo com o sangue de animais (que era uma figura), mas com o sangue do Cordeiro de Deus (Jesus) que tira o pecado do mundo.
Tendo Ele morrido uma vez, já não morre mais, e desde então, não mais se exige qualquer sacrifício de animais.
Tudo foi consumado na cruz.
E hoje temos o correto entendimento que a causa do sacrifício não é um Deus sanguinário, e Ele nos livre de tal pensamento, mas os nossos próprios pecados.
Deus não tem qualquer pecado.
Nós é que estamos cheios de maldade e de pecados, e importa aprendermos a viver em amor, paz e bondade, debaixo da cobertura do sangue de Jesus.