O livro de Esdras foi escrito durante um contexto da história de Israel em que Deus estava restaurando o povo que havia sido levado cativo, Ele estava devolvendo a liberdade àqueles que haviam sido oprimidos no exílio. No capítulo 1, para que se cumprisse a Sua palavra, Ele moveu o coração de Ciro, um rei ímpio da Pérsia. Então Esdras largou o seu conforto e partiu em direção àquilo que ele acreditava ser a vontade de Deus e o Senhor o supriu em todas as suas necessidades, bem como todo o material essencial para a obra. Quem teria coragem de deixar os seus afazeres costumeiros para ir restaurar a Casa do Senhor?
O capítulo 2 menciona a volta do povo à Jerusalém, ao lugar de adoração. O versículo 63 destaca que a comida sagrada não voltaria a ser consumida até que houvesse sacerdote com Urim e com Tumim. São os nomes de duas pedras que eram fixas na roupa de linho fino do sacerdote bem acima do coração. A primeira significava “luz” e a segunda, “perfeição”, ou seja, simbolizavam a vontade de Deus que era soberana sobre a vontade do sacerdote, pois estava acima do coração enganoso do homem.
No terceiro capítulo, lê-se sobre unidade: se ajuntaram como um só homem, na mesma disposição de adorar ao Deus de Israel. Os alicerces ainda não tinham sido lançados, mas desejaram celebrar a Festa dos Tabernáculos, comemorar a volta da morada do Senhor entre o Seu povo. Guardando a ordem de Davi (I Cr 16:4), ministraram perante a Arca da Aliança, o que ressalta a vida de oração dos ministros. Os sacerdotes trajavam suas vestes e levavam suas trombetas. Quem quer ser um ministro de louvor, seja antes de tudo um intercessor, tenha uma vida de muita oração!
Voltem para casa com a trombeta para proclamar o que Ele deseja, lançar os fundamentos e vestir a vontade de Deus.
Por Judson Oliveira na Escola Adorando 2011
Fonte: Portal Adorando