A esperança da nossa salvação é referida pelo autor de Hebreus como sendo uma âncora da nossa alma (Heb 6.9,10), que a manterá segura e firme por toda a eternidade, porque esta âncora (esperança) está firmada no Santo dos Santos, além do véu, onde Jesus entrou, e nos mantém ancorados como o grande sumo sacerdote da nossa fé, de maneira que não podemos ser movidos da nossa união com Ele.
A firmeza da eternidade da nossa união com Cristo está devidamente explicada pelo apóstolo Paulo nos capítulos 4 a 8 de Romanos.
A nossa salvação não é baseada num pacto ou aliança da Lei ou obras, mas num pacto, ou seja, numa aliança de pura graça, do Espírito Santo.
É bom lembrarmos sempre que em Hebreus 6.13-30 é afirmada a imutabilidade da promessa da salvação, que Deus fez a Abraão quando lhe preanunciou o evangelho, dizendo que no seu descendente que é Cristo seriam abençoadas todas as nações da terra (Gál 3.8,16), e para confirmar tal imutabilidade do Seu propósito de salvar com segurança eterna os aliançados com Cristo pela fé, o fez jurando por Si mesmo (Hebreus 6.13,17).
“Heb 6:17-19 Por isso, Deus, quando quis mostrar mais firmemente aos herdeiros da promessa a imutabilidade do seu propósito, se interpôs com juramento, para que, mediante duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, forte alento tenhamos nós que já corremos para o refúgio, a fim de lançar mão da esperança proposta; a qual temos por âncora da alma, segura e firme e que penetra além do véu,”
Pr Silvio Dutra