Muitos há que pensam que tudo o que os grandes homens de Deus do passado fizeram para conquistarem almas para Cristo e firmá-las na verdade, foi apenas a qualidade da mensagem bíblica que eles pregaram e ensinaram.
Outros pensam que era meramente pelo revestimento de poder do Espírito Santo que eles possuíam.
É evidente que sem isto não pode haver santificação e avivamento, mas se examinarmos cuidadosamente a vida destes homens que foram usados por Deus nós perceberemos que eles haviam se santificado primeiro a si mesmos pela Palavra que pregavam, e assim se tornaram vasos de honra, idôneos e úteis nas mãos de Deus.
Eles haviam se purificado das corrupções da carne e detestavam qualquer forma de pecado, e não faziam concessões ao velho homem que haviam crucificado e do qual se despojavam de forma aplicada e séria levando à morte todas as paixões que guerreiam contra a alma.
Eles haviam vencido as tentações por meio da fé em Cristo e pela inteira consagração de suas vidas. Traziam suas famílias debaixo do governo do Senhor, e eram em tudo um exemplo vivo para serem seguidos pelos fiéis.
Hoje em dia, quando alguém se levanta com uma inovação teológica ou mesmo de forma de adoração, arrebanham muitos seguidores porque estes não exercem qualquer tipo de senso crítico para colocá-los à prova quanto à real santificação de suas vidas pela Palavra, porque se isto fosse feito, seriam achados reprovados, tal como a Igreja de Éfeso havia feito no passado em relação aos que se diziam apóstolos, e foram achados por ela como sendo mentirosos (Apo 2.2).
Pr Silvio Dutra