Texto: II Crônicas 7:11-15
Introdução:
A oração é uma prioridade em sua vida diária, ou não? Não importa como você se aproxima da oração, não há momento como o atual para apresentar nossa nação ao Senhor.
Como um país, temos nos afastado de Deus, há descumprimento generalizado de obedecer a Seus mandamentos ou viver de acordo com os princípios bíblicos. É apenas coincidência que nossa nação sofre? Ou que, espiritualmente, estamos diante de um dos momentos mais difíceis? Independentemente do que causou a nossa condição nacional, os cidadãos cristãos devem se importar o suficiente pelo seu país para clamar a Deus em seu favor.
I. O que deve motivar-nos a orar?
A. O estado da nossa nação é uma evidência de que precisamos orar por intervenção divina. Corrupção, violência, imoralidade bem como a desagregação das famílias são apenas alguns problemas que o nosso país enfrenta neste momento.
B. As advertências bíblicas também devem motivar-nos a orar. Às vezes Deus envia a adversidade para obter a atenção de seu povo (2 Crônicas 7:22; Deuteronômio 8:19; 2 Crônicas 7:19-20). O Brasil tem tido abundância material e espiritual, como resultado do favor de Deus sobre nós. Mas não há dúvida de que, como um todo, a nossa nação se rebelou contra o Senhor e se recusa a viver de acordo com seus padrões.
II. Os princípios de Deus não muda.
Embora tenha sido originalmente escrito para a nação de Israel, 2 Crônicas apresenta um princípio bíblico que perdura por todo o tempo e todas as situações (Gálatas 6:7; Mateus 7:26-27). Se Deus permitiu as adversidades chegar a Israel, Seu povo escolhido por causa de seu pecado e idolatria, por que pouparia o Brasil?
IV. O que será necessário para que Deus ouça e responda nossas orações? I Crônicas 7:14 diz:
A. “Se o meu povo”: No contexto original, esta frase se refere a Israel. Hoje, ela também inclui a igreja. Como filhos de Deus, temos o privilégio de se aproximar do Pai e pedir seus favores e a sua bênção.
B. “humilhar”: Devemos reconhecer que dependemos totalmente do Senhor e precisamos dele para intervir na nossa situação (Jó 35:12; Provérbios 16:18).
C. “E orar”: Devemos interceder por todos os cidadãos do nosso país não apenas para as necessidades de nossas famílias, amigos e colegas de trabalho. Ore por avivamento, casamentos fortes, pais piedosos e honestos, líderes capazes e comprometidos. Em circunstâncias difíceis como as de hoje, os crentes devem estar altamente motivados para clamar a Deus, confiante de que Ele deseja trabalhar a nossa favor (Salmo 34:17, 19).
D. “se converter dos seus maus caminhos”: Deus tem condições de quando ele vai responder às nossas orações. A palavra “maus” inclui todas as deliberadas e intencionais desobediência, e não apenas crimes violentos, como assassinato. Se queremos que as nossas orações sejam ouvidas, não devemos apenas confessar os nossos pecados, mas se arrepender deles também. Em outras palavras, devemos concordar com Deus que o que temos feito desagrada a Ele, e devemos afastar-se do mal.
V. O que Deus fará em resposta às nossas orações?
A promessa dada em II Crônicas 7:14 é tripla: o Senhor ouvirá o nosso clamor, perdoará os nossos pecados e sarará a nossa terra. Eu acredito que se as pessoas o suficiente clamar ao Senhor, Ele irá restaurar o nosso país e nos transformar em uma nação que honra o seu nome.
Conclusão:
Você ama a nossa nação e a liberdade que desfrutamos? Então eu te desafio a se ajoelhar diante do Senhor e clamar a Ele em nome da nossa nação. Peça a Deus para enviar um grande despertar para avivar o Brasil. Se fizermos isso, Ele promete ouvir do céu e sarar a nossa terra (II Crônicas 7:17).
Pr. Aldenir Araújo
Fonte: O Pregador