É triste pensar que muita gente lutou pela liberdade de expressão, mas pouca gente sabe o que fazer com a liberdade. Tão cara, tão preciosa, mas tão desgastada.
Deveríamos ser livres para falar de coisas boas, para compartilhar nossas melhores experiências, transmitirmos nossas melhores impressões de tudo que vamos vivendo que valha a pena.
Mas infelizmente, me parece que ainda somos “escravos” das palavras de desânimo, prisioneiros dos nossos preconceitos, funcionários da vontade de ganhar em qualquer conversa, achamos que podemos ofender a religião das pessoas, achamos que somos livres e por isso temos licença para ferir as convicções religiosas uns dos outros, profissões de fé que nos fazem mais parecidos com assassinos implacáveis que “matam” por prazer.
Precisávamos ser livres, aproveitar a liberdade para respeitar as diferenças, amar a diversidade, aproveitar nossa fé para distribuir carinho, abraçar as pessoas, sermos livres para espalhar esperança, encontrar ainda que no desencontro, curar sempre, ferir jamais.
Sou livre para dizer tudo o que quero, mas submisso e sempre “escravo” do amor. Deixem as pessoas assistirem o que quiserem na televisão, falem menos e façam mais. Os frutos falarão mais alto que as nossas ofensas!
Livre para dizer
Sobretudo para amar
André Luiz