“Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou.” (Romanos 8.29,30)
(Nota do tradutor: O Pr Charles Simeon era da denominação Batista, mas tinha uma visão interdenominacional. Ele apresenta a doutrina da predestinação de modo bíblico, equilibrado, sábio e sem os erros, invenções ou omissões que é comum se encontrar nos escritos de muitos que discorrem sobre a citada doutrina.)
O assunto da predestinação é reconhecidamente muito profundo e misterioso; não deve ser introduzido sem cuidado extremo, tanto quanto ao modo de afirmá-la, quanto às pessoas diante das quais se afirma.
É muito lamentável, que haja na mente de muitos um forte preconceito contra ela, de sorte que a simples menção da mesma é considerado por eles como se fosse uma heresia ou blasfêmia.
Mas isso certamente não é uma maneira pela qual qualquer parte da vontade revelada de Deus deve ser tratada.
Por isso não devemos descartar esta doutrina, com medo de ofender qualquer um que possa ser hostil a ela, embora, por outro lado, não deveríamos insistir nisto com tanta frequência ou com tanta força, de modo que venhamos desnecessariamente a feri-los e magoá-los.
Julgamos indigno de um servo fiel de Cristo omitir completamente esta doutrina.
O Apóstolo tendo designado aqueles que amam a Deus, como pessoas que foram chamadas de acordo com o propósito de Deus, passa a mostrar, do início ao fim, Deus como o autor de sua salvação; ele os conheceu e os predestinou desde a eternidade para os privilégios de que gozam, e infalivelmente completar seu propósito em relação a eles, em sua eficaz chamada, justificação livre de todos os seus pecados, e sua glorificação final à sua mão direita para sempre.
Na afirmação do apóstolo podemos ver,
I. Os principais fins da predestinação.
Deus age em todas as coisas de acordo com sua própria soberania e vontade; ainda que estas sejam reguladas pelos conselhos de sua sabedoria eterna e infalível. E em tudo isto o grande fim é o de promover a Sua glória.
Os fins que Ele tem proposto na predestinação dos homens para a vida eterna, possuem duas vertentes: o fim imediato relativo a nós; e o fim último que se relaciona ao seu Filho amado, pelo qual todos os seus propósitos devem ser cumpridos.
1. O fim imediato relativo a nós
Ele decretou que todos os objetos de sua escolha devem ser conformes à imagem de seu Filho. Mas como eles deveriam ser conformados a ele? Nós respondemos: em santidade, em sofrimento, e em glória.
Estamos sendo conformados a Cristo em santidade. Nosso bendito Senhor era completamente sem defeito ou mancha, um exemplo perfeito da santidade universal; os seus piores inimigos não puderam encontrar qualquer imperfeição nele, e João testemunha que “Nele não havia pecado”, I Jo 3.5. Assim, de acordo com o medida do dom de Cristo”, devemos ser também. Como ele, devemos viver, não para nós mesmos, mas para o nosso Deus somente, fazendo disto a nossa comida e a nossa bebida: fazer sua santa vontade. Embora no mundo, não devemos ser do mundo, assim como ele não foi, Jo 17.14,16, devemos ser superiores a tudo o que concerne ao mundo, devemos resistir às suas tentações, mortificar todas as suas concupiscências, e andar em todas as coisas como Cristo andou. A mesma mente que estava nele, deve estar em nós também. E, para isso, somos predestinados.
Nós não somos escolhidos porque éramos santos, ou porque Deus previu que nós deveríamos ser santos, (por algo que existisse previamente em nós e que nos desse isto como merecimento – nota do tradutor), mas para que pudéssemos ser santos; somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus desde antes ordenou para que andássemos nelas, Ef 2.10.
Nós somos conformados a Cristo nos sofrimentos. Por toda a sua vida nosso Salvador foi um homem de dores, e familiarizado com o sofrimento. Ainda que fosse Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu; e ele foi aperfeiçoado por meio de sofrimentos. Da mesma forma, também devemos ser um povo pobre e aflito. Devemos “tomar nossa cruz diariamente e segui-lo; devemos ser odiados de todos os homens por causa dele. Se eles chamaram o dono da casa de Belzebu, muito mais o farão com os da sua família. O servo não pode esperar estar acima de seu Mestre. Nós devemos segui-lo fora do arraial, levando o seu opróbrio. Para isso também fomos predestinados. Então Paulo expressamente afirmou se referindo a isto: “Todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus padecerão perseguição”, II Tim 3.12.
Somos também conformados a Cristo na glória. Ele está agora sentado à direita da Majestade no céu, e nós também, no devido tempo, estaremos sentados. Sim, se sofrermos com ele, também reinaremos com ele, e seremos glorificados. Devemos ser como ele na glória; o nosso corpo abatido será tornado semelhante ao seu corpo glorioso; a nossa alma também será transformada à sua imagem perfeita, e nossa bem-aventurança será completamente como a sua. E tudo isto também a nossa predestinação abrange. Ela não é somente o meio de graça pelo qual somos escolhidos, mas a designação da própria salvação e da obtenção da glória de nosso Senhor Jesus Cristo.
2. O fim último que se relaciona ao seu Filho amado, pelo qual todos os seus propósitos devem ser cumpridos.
Os primogênitos tinham direito a muitos privilégios: a eles pertencia o governo, o sacerdócio, e uma porção dupla da herança. Em relação a todo o resto da criação, não se excetuando até os anjos, nós podemos ser considerados primogênitos. Toda a família de crentes são “reis e sacerdotes para Deus”, e têm o direito de herdar o reino de nosso Pai celestial, Mt 25.21. Mas em relação a nós, Cristo é o Primogênito, pois Ele em todas as coisas deve ter a preeminência. Ele é a cabeça de toda a sua Igreja e a esta ele está predestinado, sim, a fim de que estes também sejam predestinados para a realização da sua glória.
Foi decretado no eterno conselhos de seu pai, que se quisesse fazer da sua alma uma oferta pelo pecado, ele deveria ter uma semente para servi-lo, e deveria seguramente ficar satisfeito com o trabalho penoso de sua alma. Se isto não fosse absolutamente decretado, poderia ter acontecido, que nunca poderíamos ser salvos, e que, portanto, Cristo poderia ter seu sangue derramado em vão. Pois, se cada coisa tivesse ficado totalmente dependente do livre arbítrio do homem, todos poderiam ter usado seu livre arbítrio exatamente da mesma maneira, e cada filho do homem poderia ter rejeitado a Cristo, exatamente como a grande massa da humanidade está realmente fazendo. Mas podemos conceber que Deus teria dado o seu Filho para carregar as iniquidades de um mundo em ruínas, e teria deixado ao mero acaso, se qualquer indivíduo devesse alcançar misericórdia através dele, ou se tornar uma jóia em sua coroa?
Não podemos conceber isto, na verdade, sabemos que não foi deixado assim ao acaso, pois temos a certeza, de que existe um povo escolhido, que foi desde a eternidade dado a Cristo, para ser resgatado pelo seu sangue, e ser salvo pela sua graça, e daqueles que foram dados assim a ele, ele não perdeu, nem nunca perderá nem um sequer. Quantos eles são, somente Deus sabe; mas temos a certeza de que são muitos, até mesmo uma multidão, que ninguém pode contar, de toda tribo, língua, povo e nação.
Provavelmente vai ser objetado que, se houver alguém que está assim predestinado para a vida, o restante tem necessidade de ser ordenado para a morte. Mas isso, de nenhuma forma deve ser admitido. Nós concordamos que é uma dificuldade que não somos capazes de explicar; e estamos contentes de sermos ignorantes das coisas que agradou a Deus não nos revelar; e, se os homens afirmam ou negam a doutrina em questão, eles vão se encontrar igualmente em uma perda para tornar cada coisa inteligível para as nossas capacidades finitas.
É a Escritura, e somente a Escritura, que deve determinar o que é a verdade, e, contanto que Deus declara com juramento que ele não tem prazer na morte do pecador, mas sim que ele se converta da sua impiedade e viva, podemos ter a certeza que, não obstante ele predestinou muitos para a vida, ele não tem predestinado uma única alma para a morte, nem é a doutrina da reprovação absoluta consequência justa e necessária da predestinação. Para traçar a linha, mais uma vez reconhecemos estar além do poder de qualquer capacidade finita; nem estamos muito preocupados para defini-lo, como alguns podem imaginar, porque, se admitimos, ou rejeitamos a doutrina da predestinação, o mesmo número será salvo no fim.
O homem que nega esta doutrina, admitirá que todos os que se arrependem e creem em Cristo, serão salvos, e que todos os impenitentes e incrédulos perecerão, e o mesmo é admitido por aqueles que mantêm a doutrina da predestinação, de modo que um número igual é salvo em qualquer plano. A única diferença reside nisto: Aqueles que sustentam esta doutrina atribuindo toda a glória da salvação do homem somente a Deus, como o Autor e Consumador dela, do início ao fim; enquanto aqueles que negam a doutrina, dão uma grande medida da glória à criatura, pois, como sempre, podem reconhecer que a salvação através de Cristo é um dom para a humanidade em geral, eles fazem de cada indivíduo a primeira causa de sua própria salvação, e eles atribuem a salvação ou ao mérito humano, ou à ação humana, como sendo independente da graça de Deus, na medida em que eles dão ao homem um motivo de glória diante de Deus.
Seja como for eles podem dizer que é o homem que faz em si mesmo a diferença e que a sua salvação deve finalmente ser atribuída a ele como se isto fosse verdadeiro e apropriado. É sobre este ponto de vista que estamos ansiosos para apresentar a doutrina da predestinação de forma a ser corretamente compreendida. Como nela está envolvida a honra de Deus, não podemos deixar de considerá-la como merecendo a nossa mais séria atenção. Não obstante, se alguém não pode recebê-lo, não estamos dispostos a lutar com ele, mas estamos contentes em poder levar à sua consideração tais questões que são de fundamental importância.
II. A maneira pela qual esses fins são alcançados
A ordem e o método das dispensações Deus, de eternidade a eternidade, são aqui claramente marcados, no texto de Rom 8.29,30.
1. Ele conhece de antemão as pessoas como objeto de seu amor.
Tanto quanto se relaciona com a mera presciência , todas as coisas estão igualmente expostas à vista do Deus onipresente, e os que devem finalmente perecer, são tão conhecidos por ele, quanto que devem ser salvos. Muitos, nesse sentido, são conhecido de antemão por ele, que não são predestinados, ou chamados, ou justificados, nem nunca serão glorificados. Mas a palavra aqui usada implica mais do que a mera presciência, e inclui uma relação pessoal afetuosa e conhecida de antemão. Neste sentido, ela é usado em outros lugares; e, assim deve ser entendida na passagem diante nós. Isto é equivalente à expressão do profeta Jeremias, “Ele nos amou com um amor eterno”, Jer 31.3. E se inquirimos a razão desse amor, não podemos atribuir nenhuma outra senão a que nosso bendito Senhor atribuiu, “Sim, ó Pai, por que isso foi do teu agrado.”, Mat 11.26.
2. Ele, então, os predestinou para a vida.
Nós falamos disto, como se tivesse ocorrido num dado ponto do tempo, mas com Deus, não há intervalo entre a sua presciência e a pré-ordenação. A afeição interior, e o decreto consequente da mesma, são perfeitamente co-existentes.
Mas na predestinação de Deus, ela se refere tanto ao fim quanto aos meios, ou melhor, para o fim dos meios. Ele não ordena os homens para a vida eterna por um caminho de pecado, mas, como temos já mostrado, por um caminho de santidade. Isto é fortemente afirmado por Paulo, numa passagem antes citada, “porque Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade,” II Tes 2.13. E Pedro para o mesmo efeito, diz que nós somos “eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo,”, I Pe 1.2.
3. No devido tempo, ele os chama pela sua Palavra e Espírito.
A chamada falada aqui, não é a mera chamada externa do Evangelho, porque muitos são chamados, que, rejeitando a chamada, nunca são justificados ou glorificados. Esta chamada é interna, em que eles são “apresentados voluntariamente no dia do poder de Deus.” A palavra lhes vem em demonstração de Espírito e de poder, e são transportados das trevas para a luz, e do poder de Satanás a Deus, At 26.18. Este é o apelo que eles experimentam, e que é o resultado combinado do propósito eterno de Deus e a sua efetiva graça, II Tim 1.9.
4. Estes, que assim creem, ele justifica.
Quaisquer que tenham sido os pecados que um homem possa ter cometido, todos eles são riscados do livro de recordação de Deus, no mesmo instante que ele obedece ao chamado do Evangelho: “Todo aquele que crê”, diz o apóstolo, “é justificado de todas as coisas.”, Atos 13.39. Nenhum dos seus pecados e iniquidades será jamais lembrado contra ele em juízo.
5. A estes, no devido tempo, ele glorifica.
Sim, bendito seja Deus, a corrente dos propósitos Deus alcança de eternidade a eternidade, e nem um elo será quebrado.
A glorificação dos santos é, em parte realizada, mesmo nesta vida, na medida em que o Espírito da glória e de Deus repousa sobre eles, e eles são transformados à imagem de Cristo, de glória em glória, pelo Espírito do Senhor, II Cor 3.18.
Mas, no céu a sua felicidade será perfeita. Lá, tudo o que era em parte será aniquilado: eles conhecerão como são conhecidos, e serão como o seu Deus, para todo o sempre.
Aqui, no texto de Rom 8.29,30, pode ser observado, que não é feito menção à santificação, e isso pode ser suposto por algum contendor que imagina que a santificação é desnecessária para nossa salvação final. Mas a santificação não é omitida aqui; pelo contrário, ela está entrelaçada com toda a instrução.
Para quem são todas essas coisas faladas? Para aqueles que amam a Deus. Agora, o amor a Deus é a raiz e o cume de toda a santidade, e, portanto, é claro, que as pessoas mencionadas como tendo sido chamadas, e justificadas, e glorificadas, devem ser santas. Além disso, aquilo a que estão predestinados é, “para serem conformes à imagem de Cristo.” Mas como pode ser isto se eles não forem santos? Mais uma vez, a santificação está ainda mais implícita em sua justificação, a qual necessita de uma fonte, como um efeito de uma causa, como também na sua glorificação, para a qual é necessário um meio para este fim, pois sem uma idoneidade para sua herança, esta não poderia ser desfrutada. Vemos, portanto, que a omissão no texto é apenas em aparência, e não na realidade, e que não há qualquer motivo oferecido para a licenciosidade antinomiana (viver contrário à lei de Deus).
Muitos não desaprovam esta doutrina divina e bíblica em seus corações, mas pensam nela apenas como um assunto para mera especulação, e como sendo de pouca importância prática.
Mas, na verdade , é uma doutrina de grande importância prática, pois coloca o machado à raiz:
1. De Toda Auto-glorificação
Se alguém estiver disposto a se vangloriar, ele deve, em sua própria opinião, pelo menos, ou ter merecido a salvação em alguma medida de sua própria bondade, ou tê-la realizado pelo seu próprio poder.
Aqueles que negam a doutrina da predestinação dão inevitavelmente alguma ocasião para os homens se gabarem; porque seja pelo que for, fazem a predestinação de Deus ser influenciada por alguma obra, ou algo previsto, e ainda é a inerente e independente bondade do homem que é feita o fundamento da determinação da escolha de Deus, e a causa original da salvação do homem. Mas a doutrina da predestinação arranca todos esses conceitos pela raiz; ela faz a escolha soberana de Deus ser a fonte primária de felicidade do homem, e o imutável propósito de Deus é o meio de sua consumação final. Se for perguntado, por que Deus o amou? Isto deve ser respondido: “Porque ele me amou primeiro.” Se isto for ainda perguntado: Quem “tem feito todas as suas obras nele?”, isto deve ser respondido: Deus, 2 Cor 5.5. Foi Deus quem colocou o fundamento, e que suporta o edifício espiritual, para o mesmo fim, e quando a pedra de esquina é trazida, cada pecador no universo deve clamar: “Graça, graça a ela”, Zac 4.7.
2. De toda presunção.
A doutrina da predestinação é contestada por muitos, sob a ideia de que autoriza e incentiva as pessoas a dizerem: “Eu sou eleito, e, portanto, não tenho motivo para temer ou até mesmo para tomar cuidado com os meus caminhos. Mas, se alguém fosse assim abusar da doutrina, teríamos imediatamente que fazer-lhe esta pergunta: Você está conformado à imagem de Cristo? Porque foi para isto que somos predestinados. Aqui está um teste para por à prova as nossas pretensões, e ele irá imediatamente descobrir o valor que eles têm à vista de Deus. Se um homem tem uma prova em sua própria alma, que uma obra de graça foi começada dentro dele, e que ele tem sido habilitado num considerável grau, para “jogar fora o velho e colocar o novo”, então, na proporção em que a mudança se manifesta, ele pode inferir que esta eleição é de Deus, mas, se essa mudança não aparecer em sua vida e conversação, então ele pode saber infalivelmente, que, falar de si mesmo como alguém a quem Deus predestinou para a vida, engana a sua própria alma, e dá vantagem ao seu grande adversário para destruí-lo. Deixe isto então, ser bem conhecido, que devemos provar a nós mesmos se estamos na fé; e devemos determinar o assunto, não por quaisquer presunções infundadas de nossa própria imaginação, mas pela nossa proficiência em verdadeira justiça e santidade, em conformidade com o testemunho das Escrituras.
3. De todo desânimo.
A doutrina da predestinação, se abusada, pode gerar tanto presunção quanto desespero. Mas isso não milita contra a doutrina em si, porque do mesmo modo, podemos desacreditar todas as outras doutrinas do cristianismo. Que assim seja: o homem não tem no momento nenhuma evidência de que ele é um dos eleitos de Deus; deve então concluir que está entregue a um estado de reprovação? Certamente que não, pois, se ele olhar para as Escrituras, ele vai descobrir que até mesmo os próprios apóstolos estiveram uma vez num carnal estado de não convertidos, sim, eram filhos da ira, como os demais. Mas, como os apóstolos foram no próprio tempo de Deus livrados desse estado, assim também nós podemos ser, não obstante estejamos neste momento num estado que seja mais promissor. Deus não escolheu os apóstolos por causa de qualquer bem que estivesse neles, ou que ele tivesse previsto que estaria neles, e portanto, ele pode engrandecer a sua graça para nós, como ele mesmo fez em relação a eles.
Tradução e adaptação feitas pelo Pr Silvio Dutra, de um texto de Charles Simeon, em domínio público.