“A oração é o antídoto para todas as nossas aflições.”
(João Calvino)
O sofrimento é inerente ao ser humano, seja ele salvo ou não, porém à igreja do Senhor é prometida que ela terá aflições, carregar a cruz de Cristo, é uma marca do discipulado cristão. Mas não devemos desfalecer nas aflições, o próprio Cristo nos fala que “Tenho-vos dito estas coisas, para que em mim tenhais paz. No mundo tereis tribulações; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (João 16:33).
O Senhor usa as aflições para nos disciplinar Hebreus 12:5: “E já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor, E não desmaies quando por ele fores repreendido.”
O Senhor usa as aflições para nos fortalecer, o teólogo John Bunyan (autor de “O Peregrino) nos fala sobre isso:
“Nós, também, antes que a tentação venha, pensamos que podemos caminhar sobre o mar, mas quando os ventos sopram, sentimos que começamos a afundar…E ainda assim, isto não nos traz nenhum bem? Não poderíamos viver sem tais mudanças da mão de Deus sobre nós. Nossa natureza carnal cresceria excessivamente, se não tivéssemos nossos invernos, no tempo apropriado. Diz-se que em alguns países as árvores crescem, mas não produzem fruto, pois não há inverno ali.”
Não fujamos das aflições, pois nelas somos bem aventurados “Eis que chamamos bem-aventurados os que suportaram aflições. Ouvistes da paciência de Jó, e vistes o fim que o Senhor lhe deu, porque o Senhor é cheio de misericórdia e compaixão” (Tiago 5:11). Aprendemos a ser pacientes “E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência” (Romanos 5:3).
Nelas somos coparticipantes dos sofrimentos de Cristo: “Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo; pelo contrário, alegrai-vos na medida em que sois coparticipantes dos sofrimentos de Cristo” (I Pedro 4.12-13).
Porém, se mesmo assim se perder em meio às aflições, faça como Lutero e ore:
“Refúgio dás ao pecador por isso a ti eu vim,
ó meu gracioso Salvador, tem compaixão de mim.”