“Deus não habita em templos feitos por mãos.”
O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens; Atos 17:24
Agora percebam:
Deixando, pois, toda a malícia, e todo o engano, e fingimentos, e invejas, e todas as murmurações,
Desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que por ele vades crescendo;
Se é que já provastes que o Senhor é benigno;
Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo.
Por isso também na Escritura se contém: Eis que ponho em Sião a pedra principal da esquina, eleita e preciosa; E quem nela crer não será confundido.
E assim para vós, os que credes, é preciosa, mas, para os rebeldes, A pedra que os edificadores reprovaram, Essa foi a principal da esquina,
E uma pedra de tropeço e rocha de escândalo,
Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;
1 Pedro 2:1-9
Assim, quando as “pedras vivas” nos reunimos,formamos um templo.
Seja onde for, nas catacumbas, nas casas, nas praças, nas delegacias, cartórios, sítios, em qualquer lugar onde estiverem dois ou mais reunidos no Nome de Jesus Cristo, ali se transformará em um templo. Mesmo que não haja paredes!
Se não houver, será reconhecido o menosprezo a Pedra Principal, de esquina, Jesus Cristo. E diante desse menosprezo podemos considerar aqueles que menosprezam como sendo criaturas e nunca como filhos de Deus.
A característica de um templo, qualquer um, é a presença do deus.
Como sabemos que existe um Único Deus, a característica do Templo é a presença de Deus.
E se no templo construído pelas mãos humanas havia uma exigência de reverência, o que podemos considerar sobre a reverência diante do templo construído por Deus?!
Falta essa visão aos que se reúnem com o desejo de adorar a Deus.
E lhes falta a grandiosa percepção do que poderia ser esse magnífico encontro dos filhos de Deus com o Pai, o Filho Primogênito e o Espírito Santo!
Essa falta de visão tem proporcionado muitas coisas nas reuniões que são realizadas, inclusive algumas farras semelhantes ao narrado em Êxodo 32 e copiada em tantos outros encontros em muitas igrejas. Inclusive o ajudante de Moisés, Josué, confundiu-se com os sons que vinham lá de baixo, imaginando que se tratava de um alarido de guerra, prontamente reconhecido por Moisés como sendo de farra!
Será que quaisquer semelhanças seriam apenas coincidências?!
A exigência de santificação é muito maior do que no antigo Templo, porque agora cada um adorador tem de se santificar. Quando as criaturas resolvem fingir-se de adoradores promovem festas que podem até ser consideradas animadas, mas que trazem conseqüências, por menores que sejam, prejudiciais ao verdadeiro culto a Deus.
A diminuição das transformações das criaturas em filhos de Deus é uma dessas conseqüências. E isso acontece porque a criatura se convence que é um filho, apenas por fazer coisas parecidas…
Será que consideramos corretamente que a nossa participação juntamente com outros irmãos transforma o local onde estivermos em um Templo?
E diante disso, consideramos o significado disso? E usamos do temor requerido de todos quantos se aproximam de Deus?!
Ou saímos de casa para um encontro casual onde receberemos ministrações que saciem os nossos egos?!
Qual tem sido a nossa atitude quando nos propomos ir ao encontro da igreja?!
Deus nos abençoe e use!
Henri- membro da Sib Magé – RJ.
Fonte: Servo é pra servir