MATEUS 28.16-20
… E eis que eu estou convosco todos os dias até a consumação do século.
(Mt 28.20b.)
Certo pastor, ao ser consagrado, fez um propósito para sua nova carreira:
jamais repetiria um sermão. A? nal, pensava ele, a Bíblia é muito rica de
ensinamentos.
Ele queria sempre trazer novidades. Agora estava em seu segundo
ano de ministério. Era domingo e, depois do gostoso almoço, preparava-se
para pregar à noite. Tomou sua Bíblia e folheou-a várias vezes. Não conseguia
achar a mensagem. Parecia-lhe já ter pregado sobre quase tudo o que lia. Então
colocou o braço sobre a mesa e deu uma cochilada. E teve um sonho.
Sonhou que já era noite, e estava pronto para o culto. Dirigiu-se para o
templo, encontrando-o repleto. Subiu ao púlpito e, quando dava início à
reunião, percebeu que entrava um jovem que lhe chamou a atenção. Sabia
conhecê-lo, mas não conseguia identi? cá-lo. Ele assentou-se perto de um
diácono que o cumprimentou com muita alegria. Durante todo o culto que
dirigiu, o pastor olhava para o visitante, tentando lembrar-se do nome dele.
Ao terminar, antes que o pastor descesse do púlpito, o jovem foi o primeiro a
sair do templo.
Então, o pastor correu ao diácono, perguntando-lhe pelo nome do visitante.
– Ora, pastor. É claro que o senhor o conhece. Todos nós o conhecemos.
Aquele visitante era Jesus.
Ele então disse:
– Jesus? Jesus estava na minha igreja e eu não dei a palavra para ele? Eu é
quem deveria ouvi-lo. E eu não dei a palavra para Jesus?
Depois desse sonho, ele nunca mais foi o mesmo. Pediu perdão ao Senhor
por querer impressionar a congregação. Agora tinha plena consciência
da presença real do Senhor nos cultos. A partir daí, começou a orar pedindo
a direção do Espírito Santo para a igreja. A palavra agora estava com Jesus.
A palavra é tua, Jesus,
Fala-me e te ouvirei.
Meu coração é todo teu
Em teu caminho permanecerei.
Pai, dá-nos um coração humilde para reconhecer sempre a
tua presença em todos os lugares onde estamos, e que o Senhor
tenha sempre a palavra através de nossos lábios. Amém