A nossa salvação não é baseada num pacto ou aliança da Lei ou obras, mas num pacto, ou seja, numa aliança de pura graça.
Há uma grande linha divisória entre apóstatas que caem para uma perdição eterna, e o verdadeiros crentes, que jamais poderão cair numa queda final.
Como Davi, eles poderão falhar e cair, mas jamais numa queda final porque estão debaixo da promessa feita por Deus de que completaria a boa obra que iniciou neles, porque não podem ser movidos da rocha inabalável na qual estão fundamentados e firmados que é Cristo Jesus.
Há muitos que pensam estarem ligados a Cristo, e que estão trabalhando para Ele.
Eles protestarão no último dia que profetizaram, que realizaram milagres e que expeliram demônios em Seu nome, e ouvirão a terrível sentença dos Seus lábios de que nunca os conheceu
por praticarem a iniqüidade.
Isto é, eles sequer foram limpos dos seus pecados no Seu sangue precioso, e viveram segundo a carne, e não debaixo da graça do Espírito Santo.
E estes, se surpreenderão porque no modo de pensar deles nunca haviam apostatado da fé.
Mas dos crentes, de suas ovelhas nosso Senhor afirma não somente que os conhece, como também é conhecido por eles.
A apostasia citada pelo autor de Hebreus, daqueles que é impossível serem renovados para arrependimento, e dos que são rejeitados e queimados por Deus com um fogo destruidor, não se refere a este cair eventual em pecados, mas sim, a uma queda total, a um afastamento de Deus definitivo que não pode ocorrer com verdadeiros crentes.
Pedro havia negado a Cristo, mas foi restaurado na sua comunhão com Ele.
Davi havia perdido a alegria da salvação e pensava até mesmo que o Espírito Santo seria retirado dele, mas foi igualmente restaurado na comunhão com o Senhor, que também lhe concede graça para arrependimento.
Pr Silvio Dutra