Êx. 12:27-31 – “Então direis: Este é o sacrifício da páscoa ao SENHOR, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu aos egípcios, e livrou as nossas casas. Então o povo inclinou-se, e adorou. E foram os filhos de Israel, e fizeram isso como o SENHOR ordenara a Moisés e a Arão, assim fizeram. E aconteceu, à meia noite, que o SENHOR feriu a todos os primogênitos na terra do Egito, desde o primogênito de Faraó, que se sentava em seu trono, até ao primogênito do cativo que estava no cárcere, e todos os primogênitos dos animais. E Faraó levantou-se de noite, ele e todos os seus servos, e todos os egípcios; e havia grande clamor no Egito, porque não havia casa em que não houvesse um morto. Então chamou a Moisés e a Arão de noite, e disse: Levantai-vos, saí do meio do meu povo, tanto vós como os filhos de Israel; e ide, servi ao SENHOR, como tendes dito.”
Nesta passagem está descrito o exato momento de libertação do povo de Israel das mãos de Faraó, após 400 anos de escravidão, sofrimento, humilhação, descriminação, pobreza e dependencias viciosas.
Gosto muito do livro de Êxodo porque ele retrata a libertaçãode um povo, o que simboliza a libertação humana das garras de Satanás, mas existe algo no Êxodo que algumas vezes não é comparada com a vivência cristã.
Vejamos o significado pelo Wikipedia de Êxodo (do latim tardio exŏdus do grego ἔξοδος, composto de ἐξ “fora” e ὁδός “via, caminho”, significando partida). Na tradição hebraica, chama-se Sh’moth (em hebraico: שמות, literalmente “nomes”, hebreu moderno: Shmot), muitas vezes vemos essa tradução com um limite dado por pastores ou professores de escola bíblica como partida, como se fosse exatamente isso, mas podemos ver que êxodo, também é caminho, e o livro em si, fala deste caminho que o povo de Deus deve caminhar, mostra nele dificuldades, erros, limites, pecados, acertos, fé, determinação, confiança, desconfiança, podridão, desvio e muito mais que no nosso dia-a-dia vemos em nossas igrejas.
Analiso o Êxodo sim, como o livro de descrição de cuidados para que nã venhamos errar como no passado, analisemos, quando o povo de Israel vivia no Egito a partir de um favor de um dos filhos de Israel (Jacó), dessa família iniciou-se a escravidão a partir da morte de José (Zafenate-Panéia), quando o povo não tinha mais dentro do Egito aquele que os defendia e os alimentava, sendo assim desde ponto em diante inicia-se uma história de escravidão que 400 anos, imaginem um povo que é criado como escravo, tem ensinamentos de escravo, alimento de escravo, submissão e humilhação de escravos e o mais difícil de se entender é que acreditavam que essa era a maneira certa de eles viverem.
Quando Moisés confronta Faraó pelo povo de Israel, não era como nos filmes ou nos desenhos, era mais complicado pela situação psiquica deste povo, a única coisa que eles não queriam era deixar de serem escravos, esta era a vida que eles conheciam, isso chama-se Paradigma – (do grego parádeigma) literalmente modelo, é a representação de um padrão a ser seguido. É um pressuposto filosófico, matriz, ou seja, uma teoria, um conhecimento que origina o estudo de um campo científico; uma realização científica com métodos e valores que são concebidos como modelo; uma referência inicial como base de modelo para estudos e pesquisas.
Os paradigmas são aquelas coisas que fazemos por costumes e dos quais nem nos perguntamos porque fazemos, ou jamais questionamos se teria outra maneira para ser feito, desta forma vivia o povo de Israel dentro do Egito, er aum povo com paradigma de escravo, então quando Moisés confrontou Faraó, Deus teve que fazer milagres não só para mover o coração de Faraó endurecido pelo próprio Deus, mas também mostrar que existia algo maior que Faraó, sendo o próprio Deus atuando por Eles, assim é nossa vida antes de aceitarmos Jesus como nosso Senhor e Salvador, vivemos uma vida pecaminoso eachamos que estamos “abafando”, que é a melhor história a ser escrita por nós mesmos, mas quando Deus começa a trabalhar em nossas vidas, faz com que venhamos notar algo maior que a dependencia que tinhamos pelo pecado, e assim, aceitamos Jesus! uhuuuhhuhuhuhuu!!
Ai é tudo de Bom!!! Será? Vamos voltar para o livro de Êxodo, após a saída do Egito a primeira coisa que acontece é a perseguição de Faraó para matar os Israelitas, e assim acontece com aqueles que aceitam Jesus, os primeiros passos por mais que cheios de amor, de transformação, mas mudar aquilo que estamos acostumados, uma vida inteira de ensinamentos pecaminosos, não é fácil, e Satanás sabe disso, por isso ele tenta nos matar espitual e físicamente, nos agride, levanta pessoas para nos humilhar, faz com que achemos que não temos saída, assim como povo quando deparou-se com o mar vermelho, acabou a fuga e agora? Agora entra a dependencia de Deus, que aprendemos após as primeiras dificuldades da conversão, aprendemos que temos que ser dependentes de Deus, e nessa hora Deus semrpe será Deus dando-nos livramento e nos erguendo como vencedores.
Beleza!!! Agora é tudo de Bom!!! Será? Depois do Mar Vermelho, eles ainda estavam no deserto, e pior, começa ai uma série de limitações ensinadas pelo líder, faça assim, não faça isso, isso é certo isso é errado, o que muitas vezes parece que está falando exatamente daquilo que estamos desejando fazer, fazendo com que nos achemos totalmente perdidos, é nessa hora onde os verdadeiros convertidos devem estar lado a lado com o que está agora entrando ensse caminho, porque as dúvidas, as comparações, os costumes entrarão em afronta com o novo ensinamento, quebrar paradigmas não é nada fácil, é a decisão de mudar o que até então estava-se acreditando.
Muitos caem nessa hora, preferem voltar a viver a vida anterior, memso após tudo o que já viu, mas os costumes são fortes, coisas entranhadas em nossas mentes, precisamos de auxilio, e se o líder fizer como fez Arão, dexando com que o povo faça o que lhes vier a cabeça, com certeza eles vão pecar, temos que ser líderes que afrontem a decisão do pecado auxiliando a não fazerem essas coisas, mostrando que Deus tem algo melhor, que Deus não o abandonou, como fez Josué com sua família, ele se pos em decisão pela famíla, não deixando eles entrarem na “onda” do povo, Veja bem a grade maioria do povo estava buscando o pecado, isso tambem acontece nas igrejas, que não sejamos nós parte do povo buscando pecado, sejamos da família que defende os irmãos do pecado.
Teríamos muito o que avaliar na vida deste povo durante a travessia do deserto, mas o que quero mostrar é essa base de comparações para que todas as vezes que olharmos esse livro, venhamos analisar como está o nosso ÊXODO, lembrando-nos que mesmo Moisés sendo um grande líder, sendo ele o libertador do povo de Israel, quando ele pecou, errou, perdeu a benção e não entrou na terra prometida, isso me leva a entender a criar um cuidado particular com minha vida, sabendo que líder não é intocável, não é soberano, somos humanos, frágeis e dependentes de Deus como qualquer um dos nossos irmãos, precisamos de auxilio também, não venhamso nós acreditar que a verdade nos pertence, tomemos cuidado para que ao olharmos para a nossa maior vitória que é a vida eterna, não venhamos ficar na terra, ou no inferno, tomemos cuidado dia após dia, para que a nossa vida seja digna de entrar no céu prometido por Deus.
Deus nos abençõe
Por Pr. Cristiano Mazuim