Após curar o servo de um centurião sem ao menos “ir” onde este estava, o filho de Naim Senhor Jesus dirige-se a uma cidade chamada Naim, e claro né, após Ele seguir uma grande multidão, inclusive seus discípulos.
De repente, chegando na cidade duas multidões se encontram… a primeira acompanhava Jesus, a segunda era um cortejo de um filho único de uma viúva. Duas multidões totalmente diferentes: uma andava com Aquele que é a Vida, a outra por sua vez acompanhava alguém que estava morto. Vale destacar, que não bastava o defunto ser o filho único, além disso, era filho de uma “viúva”.
Agora, imagine o quanto aquela mulher estava sofrendo! Primeiro tinha perdido o marido, que lhe trazia o sustento e o amor necessário para prosseguir a vida tranquilamente; segundo, acabara de perder aquele que era sua última esperança de mãe, claro, aquele era o filho único e nesse filho ela depositava todas as suas esperanças. Certamente que ela queria ver o filho crescer, estudar, formar família e fazer tudo aquilo que pudesse orgulhá-la como mãe. Creio que essa cena seja uma das passagens mais fortes das Escrituras, uma mãe viúva indo em direção ao sepultamento de seu único filho, sua única esperança na vida sofrida que vivia. Aquela mulher estava desesperada!
Mas sua vida estava prestes a ser transformada.
Ao encontrá-la Jesus move-se de íntima compaixão, o que equivale dizer que o nosso Senhor se colocou no lugar daquela mulher, e sentiu o que ela sentia, sentiu sua dor, seu sofrimento, sua agonia… Não, Jesus não ficou com peninha dela, se fosse isso, Ele poderia tê-la ignorado. Jesus sente sua dor, comove-se profundamente e a conforta:
Não chores, Ele diz! O Senhor ver aquela mulher chorando e diz: Não chores!
Imagino que naquele momento aquela viúva sentiu uma paz tomando conta de seu coração, mesmo sem entender porque… Ela olhava para aquele homem e se perguntava: Como assim, não chores? Será que ele não sabe de esse filho era tudo que eu tinha?
Sem entender nada ela abre o seu coração plenamente e permite que o Senhor se aproxime ainda mais…
Não sei se me lembro bem, mas, se não me engano naquela época não existiam caixões como hoje, era uma espécie de “maca” onde o difundo era colocado e coberto com um tecido. Creio que aquele rapaz já cheirava mal, todas as suas células já estavam em processo de apodrecimento, totalmente mortas. E para contrariar toda a medicina humana o Senhor Jesus, toca aquele *esquife, e dar uma ordem não somente ao jovem, mas, que sobe até os céus:
Jovem, a ti digo: Levanta-te!
E a minha Bíblia diz que aquele que “Era”, aquele que era defundo senta-se naquela *maca e começa a falar. Dar para visualizar o espanto que isso causou em todo mundo? E mais, não é apenas esse jovem levantar e falar… Nesse pequeno intervalo onde ele estava morto até ele levantar, qualquer pessoa entende perfeitamente que primeiramente todas as células do corpo dele tiveram que reviver, todas, e o fôlego que Deus já havia recolhido Ele devolve.
Sinceramente não me atrevo a dizer o tamanho da felicidade daquela mulher, ou a reação que ela teve ao receber em seus braços, a esperança que já havia sido levada pela morte.
É exatamente isso que Jesus faz àqueles que Ele toca, dar vida, dar esperanças, dar paz, alegria e quem cruza pelo seu caminho, no mínimo, no mínimo irar chamá-lo de profeta. Ou melhor ainda, se tornará seu discípulo e aprenderá com Ele, a gerar vida e não morte. Quem tem o prazer de se encontrar verdadeiramente com Jesus nunca mais será o mesmo… Quem tem o privilégio de caminhar com Ele *diariamente e constantemente, sempre contemplará suas maravilhas, seja nos grandes milagres da vida, seja no menor gesto de carinho e amor com o próximo.
Jesus não quer apenas se encontrar com você! Ele quer andar com você, você permite? Ele quer habitar o seu coração e bate educadamente a porta, cabe a você: abrir.
Quer ter o privilégio de entender o que é vida em abundância? Esteja disposto a viver com Jesus, Ele te ensinará o que isso significa.
Texto base: Lucas 7:11-17
Paz aos que são da paz