“Nunca te deixarei – jamais te abandonarei”, diz a Palavra de Deus, mostrando o quanto o Senhor se importa com cada um dos seus filhos. Nesse estudo gospel, vamos refletir sobre a seguinte passagem:
“Como te deixaria, ó Efraim? Como te entregaria, ó Israel? Como te faria como a Admá? Como fazer-te um Zeboim? Meu coração está comovido dentro de mim, as minhas compaixões, à uma, se acendem.” (Oséias 11.8)
Israel foi escolhido entre todas as demais nações da humanidade, e distinguido por muitos e grandes privilégios. Eles foram o objeto de especial consideração divina, na própria formação da nação.
Todavia, deles foi dado o testemunho pelos profetas que haviam adorado a falsos deuses, e que continuamente se desviavam de Jeová, abusando da sua misericórdia e longanimidade para com eles. Mas, ainda assim, o Senhor foi gracioso e lhes falou da forma como lemos em nosso texto.
Jamais te abandonarei
Vemos esta expressão da graça de Deus, especialmente em relação à Igreja de Cristo, quando sua compaixão, sua misericórdia se acende nele à vista das transgressões cometidas pelos crentes.
Não é mais a Sua ira consumidora, que conduz à condenação eterna, que se verá sobre aqueles que foram resgatados pelo sangue de Cristo, uma vez que Ele fez a promessa de perdoar os seus pecados e de não mais lembrar de suas iniquidades por causa da nova aliança que fizera com eles por meio do sangue que Jesus derramou na cruz.
O pecado dos crentes entristece ao Espírito Santo e pode até mesmo apagar a sua atuação em suas vidas, mas jamais poderá fazer com que sejam apagados os seus nomes do Livro da Vida, porque foram lá escritos com o sangue do Cordeiro, desde antes da fundação do mundo.
O Senhor não aprovará o seu comportamento desviado, mas jamais fará com que se aparte a sua graça e misericórdia deles. Por amor de Seu Filho Unigênito, ele não lhes abandonará e nem desamparará. Foi para doentes e não para sãos que Jesus morreu na cruz (Mateus 9.12).
Nunca te deixarei: obediência
Foi por inimigos de Deus que Ele se ofereceu para reconciliá-los com Ele. Não é de se admirar portanto que use de completa longanimidade para com eles, suportando-lhes os maus costumes, até que sejam aperfeiçoados completamente na glória celestial.
Este foi, afinal, o caráter da promessa da nova aliança feita através do Seu sangue. Mas entenda: Deus exige obediência! Ele não nos abandona, mas para desfrutarmos da Sua graça precisamos nos manter obedientes.
Os que são espirituais no corpo de Cristo se entristecerão com aqueles que são fracos e carnais, mas lhes suportarão com paciência, sabendo que tanto quanto eles foram afinal, objeto da mesma misericórdia e salvação, por meio da fé em Jesus Cristo.