Quantos ficaram felizes quando viram que haviam por fim sido encarcerados alguns líderes que estavam furtando o dinheiro do povo.
Todavia, muitos daqueles que detêm o poder, não somente os políticos, como os que exercem domínio sobre eles através do poder financeiro e da posição elevada que ocupam na sociedade, furtam não somente dinheiro, mas almas. São comerciantes de almas e as vendem por nada àquele que é o pai da mentira, e que veio a este mundo com o único propósito de roubar, matar e destruir, não propriamente dinheiro e propriedades, senão almas.
Quando se nega às pessoas o direito de aprenderem sobre o caráter puro, santo e justo de Deus, nas escolas, almas estão sendo furtadas daquilo que é o seu direito de receber, conforme ordenado pelo próprio Deus a toda a humanidade. Veja Deuteronômio 6.
Quando se ensina e se incentiva a prática da luxúria e a promoção de eventos, para entreter o povo, nos quais Deus é escarnecido e negado abertamente, pela troca de obtenção de votos, e outros interesses, o que se está fazendo na verdade é o furto de almas. Eles visam somente à obtenção de riquezas e poder, e para isto, fazem comércio com as almas humanas.
Quantos não são chamados a venderem suas almas a estes comerciantes, corrompendo-se em seus costumes, para satisfazer os desejos deles e cumprirem os seus propósitos tenebrosos?
Este é um grande comércio, sem limites, e se expressa das mais variadas formas, com o uso de anzóis ocultos e enganosos que são usados para pescar as almas de pessoas com vistas à sua destruição.
Não é sem razão que o próprio Jesus nos ensina a vigiar e a orar em todo o tempo para que possamos escapar destes comerciantes de almas que estão a serviço do inferno.
“ Depois destas coisas, vi descer do céu outro anjo, que tinha grande autoridade, e a terra se iluminou com a sua glória. Então, exclamou com potente voz, dizendo: Caiu! Caiu a grande Babilônia e se tornou morada de demônios, covil de toda espécie de espírito imundo e esconderijo de todo gênero de ave imunda e detestável, pois todas as nações têm bebido do vinho do furor da sua prostituição. Com ela se prostituíram os reis da terra. Também os mercadores da terra se enriqueceram à custa da sua luxúria. Ouvi outra voz do céu, dizendo: Retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes dos seus flagelos; porque os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou dos atos iníquos que ela praticou.
Dai-lhe em retribuição como também ela retribuiu, pagai-lhe em dobro segundo as suas obras e, no cálice em que ela misturou bebidas, misturai dobrado para ela. O quanto a si mesma se glorificou e viveu em luxúria, dai-lhe em igual medida tormento e pranto, porque diz consigo mesma: Estou sentada como rainha. Viúva, não sou. Pranto, nunca hei de ver! Por isso, em um só dia, sobrevirão os seus flagelos: morte, pranto e fome; e será consumida no fogo, porque poderoso é o Senhor Deus, que a julgou. Ora, chorarão e se lamentarão sobre ela os reis da terra, que com ela se prostituíram e viveram em luxúria, quando virem a fumaceira do seu incêndio, e, conservando-se de longe, pelo medo do seu tormento, dizem: Ai! Ai! Tu, grande cidade, Babilônia, tu, poderosa cidade!
Pois, em uma só hora, chegou o teu juízo. E, sobre ela, choram e pranteiam os mercadores da terra, porque já ninguém compra a sua mercadoria, mercadoria de ouro, de prata, de pedras preciosas, de pérolas, de linho finíssimo, de púrpura, de seda, de escarlata; e toda espécie de madeira odorífera, todo gênero de objeto de marfim, toda qualidade de móvel de madeira preciosíssima, de bronze, de ferro, e de mármore, e canela de cheiro, especiarias, incenso, ungüento, bálsamo, vinho, azeite, flor de farinha, trigo, gado e ovelhas; e de cavalos, de carros, de escravos e até almas humanas. O fruto sazonado, que a tua alma tanto apeteceu, se apartou de ti, e para ti se extinguiu tudo o que é delicado e esplêndido, e nunca jamais serão achados. Os mercadores destas coisas, que, por meio dela, se enriqueceram, conservar-se-ão de longe, pelo medo do seu tormento, chorando e pranteando, dizendo: Ai! Ai da grande cidade, que estava vestida de linho finíssimo, de púrpura, e de escarlata, adornada de ouro, e de pedras preciosas, e de pérolas, porque, em uma só hora, ficou devastada tamanha riqueza! E todo piloto, e todo aquele que navega livremente, e marinheiros, e quantos labutam no mar conservaram-se de longe.” – Apocalipse 18:1-17