GÊNESIS 33.1-17
Então, Esaú correu-lhe ao encontro e o abraçou; arrojou-se-lhe ao
pescoço e o beijou; e choraram. (Gn 33.4.)
Se, pois, ao trazeres ao altar
Tua oferta, para ali a depositar,
E, de teu irmão ali você lembrar
Que ele tem algo contra ti,
Que, sem querer fora ferido aqui.
Deixa então perante o altar de Deus
A oferta, fruto do trabalho teu,
E vai reconciliar-te.
Procura teu irmão até achar.
Busca-o, até en? m o encontrar.
E abraça-o. Peça-lhe perdão.
Oferece-lhe o coração. E, em doce devoção,
Volte ao altar. Já podes ofertar.
O Pai vai aceitar tua entrega, tua humilhação.
Esta foi a oferta: o pedido de perdão.
Alcançou o coração do Pai.
Deste a oferta; agora vá.
Esaú e Jacó eram irmãos gêmeos. Deveriam ser os melhores amigos,
mas, literalmente, brigavam desde o ventre materno. Os pais não
souberam lidar com suas diferenças e aumentaram a distância entre os
dois. Isaque, o velho pai, se apegou ao primogênito, Esaú; enquanto a
mãe, Rebeca, estava mais ligada a Jacó. Essa preferência pelos filhos e o
fato de Jacó sempre querer “arranjar” as coisas ao seu modo, isto é, pela
astúcia, trouxe o ódio ao coração de Esaú. E este jurou matar o irmão.
Depois de vinte anos longe dos familiares, o mais novo, Jacó, retorna à
casa paterna. E teria de enfrentar o ódio do irmão.
Jacó sabia que não lograria êxito em lutar com Esaú. Então preferiu
buscar a Deus em oração. E, literalmente, ele “lutou” com o Senhor;
buscou a bênção do perdão e de um novo coração. E os alcançou. Deus
lhe mudou o nome, pois seu caráter fora também mudado. Seu irmão foi
o primeiro a perceber isso, ao receber os presentes de Jacó. No encontro
dos dois, houve lágrimas, beijos e abraços. Ocorreu reconciliação.
E, você, tem algum irmão para perdoar ou pedir perdão?
Pai, ensina-nos a perdoar e a pedir perdão. Ajuda-nos a ter
o coração limpo de mágoas ou ressentimentos, a andar em
amor.
Em nome de Jesus.
Amém.