NÚMEROS 16.1-35
Apartai-vos do meio desta congregação, e os consumirei num momento.
(Nm 16.21.)
A rebelião, que brota no coração,
É árvore teimosa que em fúria se agiganta,
Engrossa raízes, se alimenta da ira,
Da descon? ança, que à calúnia se aliança.
Semeia amargura, trazendo secura,
Se espalha, se espraia,
Trazendo desgraças, tristezas, mordaças.
Prendendo em grilhões, um só, ou milhões.
Na jornada do povo de Israel pelo deserto, até chegar à terra prometida,
houve incidentes de motim no meio da congregação. Coré, da tribo de Levi,
arrebanhou alguns ? lhos de Rúben e, juntos, se rebelaram. Contaminaram
o povo com suas palavras de insatisfação contra a liderança de Moisés. Eram
duzentos e cinqüenta homens desa? ando seu libertador. Isso desagradou
profundamente a Moisés e era uma demonstração de descon? ança para com
o Senhor. A sentença para os rebeldes foi algo fora do comum, para que servisse
de lição e alertasse a todos quanto à gravidade da rebeldia. Quando os
líderes do motim se apresentaram diante do Senhor, a terra se abriu, à vista
de todo o povo, e os tragou vivos, com suas famílias e seus bens. Um fato
marcante na história de Israel.
Mais tarde, na história de Saul, o Senhor falou, através de Samuel, que
a rebeldia é como o pecado da feitiçaria. Está ligada ao inferno, por isso traz
chamas de ira e contenda.
Seja obediente a Deus. Não se rebele jamais; o fruto da rebelião é terrível.
Pai, livra-nos da rebeldia e da murmuração. Dá-nos sempre
um coração humilde para contigo e para com os que estão
investidos de autoridade. Amém.