A justiça de Deus que se revela no Evangelho, ou seja, a que é relativa às boas novas da salvação, nos é oferecida gratuitamente por meio da fé em Jesus Cristo para que sejamos por ela justificados para a remissão dos pecados.
Esta justificação é alcançada pela justiça de Jesus que nos é atribuída pela graça e mediante a fé nEle, no momento a nossa conversão, quando somos feitos filhos de Deus pelo novo nascimento (regeneração) do Espírito Santo.
Outra nuance desta justiça que é de Deus, e que, portanto, não existe em nós naturalmente e que nem mesmo pode ser operada por nós, é que por ela nos é implantada a santificação progressiva para a transformação e renovação da nossa mente e caráter, para que sejam conformados aos de Cristo.
Por isso, a justiça de Deus exclui e reprova toda e qualquer forma de justiça própria no assunto da nossa salvação.
Jesus mesmo é a justiça pela qual somos justificados e santificados, e daí se afirmar que “o fim da lei é Cristo para justiça de todo o que crê.”