Esboço
INTRODUÇÃO
I – A FAMÍLIA CRISTÃ É PARTE DA IGREJA DE JESUS
1. Deixar Jesus entrar em nossas casas
2. Viver no ambiente familiar os ensinos de Jesus
II – CONSAGRANDO OS FILHOS A SERVIÇO DA IGREJA
III – CONSAGRANDO OS BENS AO SERVIÇO DA IGREJA
1. Voluntariedade
IV – MANTENDO O MINISTÉRIO EM ALTA ESTIMA PERANTE OS MEMBROS DA FAMÍLIA
1. Vigilância
2. Respeito
3. Obediência
CONCLUSÃO
1 João 2.12-17
12 – Filhinhos, escrevo-vos porque, pelo seu nome, vos são perdoados os pecados.
13 – Pais, escrevo-vos, porque conhecestes aquele que é desde o princípio. Jovens, escrevo-vos, porque vencestes o maligno. Eu vos escrevi, filhos, porque conhecestes o Pai.
14 – Eu vos escrevi, pais, porque já conhecestes aquele que é desde o princípio. Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno.
15 – Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.
16 – Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.
17 – E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.
INTRODUÇÃO
Dentro do plano divino para salvação da humanidade Deus sempre procurou o bem estar da família (Gn 6.18; 19.12; Êx 10.9), por isso, é de grande importância buscarmos as bênçãos que provém de um lar dirigido pela Palavra de Deus. Veremos a seguir o que pode ser feito, de acordo com a Bíblia, para que possamos experimentar a harmonia entre aquilo que vivenciamos na nossa casa e o que aprendemos na Casa do Senhor.
I – A FAMÍLIA CRISTÃ É PARTE DA IGREJA
DE JESUS
Um dos grandes desafios enfrentados pelos cristãos de todos os tempos tem sido o de apresentar a Deus uma família que se enquadre dentro da Sua vontade. Hoje, mais do que nunca, temos que procurar fazer com que a nossa família seja uma extensão da Igreja. Para que isto aconteça devemos:
1. Deixar Jesus entrar em nossas casas
Não se pode ter uma família feliz se Cristo não for o centro do nosso lar. O Evangelho de Lucas registra algo maravilhoso quando Jesus fala para Zaqueu: “Hoje me convém pousar em tua casa” (Lc 19.5). Prontamente Zaqueu tomou a decisão mais correta da sua vida e levou para sua casa alguém que mudaria para sempre a sua história. Foi, sem dúvida alguma, o hóspede mais ilustre que ele recebeu. Na atualidade muitas coisas negativas têm encontrado espaço nas famílias que se dizem cristãs, seja através da mídia, das amizades impróprias (jugo desigual), de tantos outros agentes do mal que têm se apropriado do espaço que deveria ser dado ao Senhor. Em muitas famílias Jesus não é mais bem vindo, apesar de estar sempre batendo à porta, mesmo estando do lado de fora. A família que abrir as portas para Ele, como fez Zaqueu, poderá experimentar uma mudança imediata que será benéfica para todos os seus membros (Ap 3.20).
2. Viver no ambiente familiar os ensinos de Jesus
Só podemos afirmar com convicção que Cristo está na nossa família se obedecermos aquilo que Ele nos ensina. É inconcebível que alguém pregue a respeito da paz quando, na sua casa ele agride o seu cônjuge (Ef 5.22,25), ensine a respeito do amor quando a sua vida familiar mostra exatamente o oposto (1 Tm 3.5), corrige o mundo em que vive mas não disciplina os seus filhos (Pv 23.13). Quem permite que Jesus entre em sua casa deve, da mesma forma, ouvir os seus conselhos e colocá-los em prática (Lc 6.49) . Observe a reação de Zaqueu após ter permitido que o Senhor entrasse no seu lar e anunciasse a Sua Palavra: Passou a ser um homem solidário, honesto e íntegro (Lc 19.8) e depois de tudo ouviu do próprio Salvador a seguinte afirmação: “Hoje veio salvação a esta casa” (Lc 19.9). Podemos constatar que, a partir daquela visita o lar de Zaqueu passou por uma transformação completa. Não adianta servirmos a Deus unicamente no ambiente da Igreja.
Devemos deixar Jesus entrar nos nossos lares, ouvirmos os seus conselhos através da Bíblia, e vivermos o que Ele nos ensina. Isto fará com que nossa casa seja um “pedaço do céu” (Sl 128).
II – CONSAGRANDO OS FILHOS A SERVIÇO
DA IGREJA
Quando usamos a palavra consagrar, como neste contexto, estamos dizendo o mesmo que dedicar, oferecer a Deus os nossos filhos para que Ele os use de acordo com a Sua vontade. O propósito do diabo desde os tempos remotos é o de impedir que tal consagração ocorra. Observe uma das propostas de Faraó a Moisés ainda no Egito: que as crianças e as mulheres ficassem, enquanto os homens fossem servir a Deus no deserto (Êx 10.10,11). A mesma proposta é lançada para os crentes atuais quando o inimigo sugere que nós não precisamos levar as crianças para a igreja, que podemos deixá-las em nossas casas enquanto iremos adorar ao Senhor, que eles são muito novos para servirem a Deus e etc. Por isto devemos consagrar os nossos filhos ao Senhor mesmo antes deles nascerem para que suas vidas sejam direcionadas pela vontade de Deus Leia na sua bíblia os exemplos de Ana (1 Sm 1.11,28), Abraão (Gn 22.12), Zacarias e Isabel (Lc 1.13,63) e Maria (Lc 2.22,23)
III – CONSAGRANDO OS BENS AO SERVIÇO
DA IGREJA
Os bens materiais que Deus colocou em nossas mãos devem ser administrados visando o crescimento do Reino de Deus. Na família que serve a Deus em espírito e em verdade não deve haver egoísmo, ambição nem avareza. Devemos consagrar a Deus todos os nossos bens como casa, emprego, salário, carro, móveis, etc. Agindo assim estaremos colocando tudo nas mãos de quem realmente é o verdadeiro dono. Devemos manter uma atitude de:
1. Voluntariedade
Tudo que consagramos ao Senhor só será aceito se partir de um coração voluntário, visto Deus não aceitar oferta que é trazida sem espontaneidade. Barnabé exemplifica esta verdade ao vender sua propriedade, que indubitavelmente já havia consagrado a serviço da igreja, e trazer o valor correspondente à venda, depositando aos pés dos apóstolos (At 4.37). Ao contrário de Ananias e Safira que ao invés de oferecerem voluntariamente ao Senhor o dinheiro, simularam que estavam entregando tudo, usaram de falsidade e mentira e foram punidos com a morte. (At 5. 1-10)
IV – MANTENDO O MINISTÉRIO EM ALTA ESTIMA
PERANTE OS MEMBROS DA FAMÍLIA
Todos os itens acima expostos serão de pouca valia se houver uma postura de descrédito na relação família-ministério eclesiástico, pois como será a família parte da igreja de Jesus, os filhos e os bens consagrados a serviço da igreja se nós menosprezamos a autoridade ministerial? Para isso é necessário:
1. Vigilância
Evitar criticar o pastor e demais liderança diante dos nossos filhos. Isto pode distorcer a sua visão e fazer com que ele não se submeta aos ensinamentos cristãos e perca o interesse pela igreja (Tg 4.11).
2. Respeito
Toda autoridade é constituída por Deus e quando esta verdade está relacionada ao ministério da igreja do Senhor Jesus, tem um peso de importância infinitamente maior. Será difícil para um membro da nossa família “desejar o episcopado” (1Tm 3.1) se não houver da nossa parte o respeito necessário ao ministério.
3. Obediência
A melhor maneira de se exigir obediência de alguém é mostrar que se é obediente a outrem. Obedecendo ao nosso pastor teremos uma grande oportunidade de mostrar à nossa família a importância da função que ele está exercendo, cuidando das nossas almas.
CONCLUSÃO
Deus espera que façamos tudo o que Ele nos ensina para que nossa família seja parte da igreja. Se O obedecermos incondicionalmente poderemos dizer como Josué: “…eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24.25). Caso contrário lamentaremos a ausência de Jesus da nossa família como Marta que disse: “Se tu estivesses aqui meu irmão não teria morrido”.(Jo 11.21)
1. Você tem colocado seus filhos à disposição de Deus?
2. Tudo o que Deus te deu está consagrado a Ele?
3. Qual é a imagem que você tem levado para sua família do ministério da sua igreja?
Fonte: Missão Aupe