“Curam superficialmente a ferida do meu povo, dizendo: Paz, paz; quando não há paz.” (Jeremias 8:11)
“1 Mas, irmãos, acerca dos tempos e das épocas não necessitais de que se vos escreva:
2 porque vós mesmos sabeis perfeitamente que o dia do Senhor virá como vem o ladrão de noite;
3 pois quando estiverem dizendo: Paz e segurança! então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida; e de modo nenhum escaparão.” (I Tessalonicenses 5)
Os falsos profetas dos dias de Jeremias anunciavam uma paz que seria decorrente da liberdade do povo das exigências dos mandamentos de Deus.
Especialmente aqueles relativos ao respeito aos mais velhos, às autoridades, em obediência às tradições recebidas desde os antepassados quanto ao temor devido ao Senhor como único Deus digno de ser adorado e servido.
Eles profetizavam a liberdade da nação em escolher os seus próprios deuses e costumes, e que fizessem alianças com nações pagãs para prevalecerem em paz e segurança, em sua própria terra.
E o que fez o Senhor?
Expulsou os israelitas pelas mãos dos assírios e dos babilônios.
Hoje, a história se repete no contexto de todas as nações do mundo.
O jugo da submissão à autoridade paterna foi sacudido e lançado para longe.
A estrutura da família foi demolida.
O amor, os bons costumes, a gentileza, a verdade, estão desaparecendo da terra.
A luta pela paz e segurança, que é segundo o homem, e não segundo Deus… que busca a qualquer custo a libertação dos princípios morais e espirituais revelados na Bíblia, será por fim conquistada, quase em plenitude, ainda que por breve tempo, debaixo do governo do Anticristo, que atenderá às exigências de libertação de tudo aquilo que é exigido por Deus, porque ele será dirigido e inspirado com o poder do próprio Satanás, que completará aquilo que havia iniciado no princípio no jardim do Éden, com a mesma oferta de liberdade do governo divino, que fizera ao primeiro casal.
Todavia, o que se diz a respeito de tudo Isto?
Por ocasião da volta de Cristo, lhes sobrevirá repentina destruição da falsa paz e segurança que haviam construído ao longo das eras, porque não há verdadeira paz e segurança, fora da comunhão com o único Príncipe da Paz. Lembremos sempre que Jesus não nos dá a Sua paz conforme o mundo a dá.
A do mundo não leva em conta o que há no coração do homem.
A de Jesus decorre da transformação do nosso coração.
Não costuremos então, como cooperadores do Anticristo, a sua falsa paz.