A Fé é a certeza. Certeza de quem somos perante Deus.
Não falo de filhos com certidão de “crente”, ou de cristãos tão certos de sua convicção que nem se dão conta de que perderam o “bonde” da Cruz e sua redenção, em todos os sentidos.
Falo dos necessitados. Dos que tem que fazer vir à tona, diante dos horrores diversos da falta de auxílio, toda a confiança para que não morram em si mesmos, com toda a sua insuficiente capacidade.
Falo acima de tudo, da fé que une a ação de Deus, ao pecador, ao necessitado, ao distante, ao excluído, ao enganado por si mesmo e por outros. Ao carente, ao inconsequente e perdido. Ao “refugiado” num mundo que o “suporta” – no pior sentido – e o “aceita” e não lhe oferece no “pacote”, segurança alguma.
Quantos empecilhos à fé vivificada pelo Espirito de Deus, o único capaz de sondar os corações?Quanta celeuma, em torno da fé pura que “se entende” com o coração de quem para ela, abre a porta e mais nada?
Quanta razão religiosa e infame, acerca da fé que abre espaço, para a relação entre o homem e Deus?!
A religiosos que se misturam aos filhos da fé é visível em suas práticas, o “fermento” que leveda toda à massa.
Fácil vê-los: Se pregam uma fé, esta, deve responder ao sistema e não ao caminhar do Espirito que age como quer. Não deve ser condizente à ordem bíblica, apenas, mas que responda e sem demora, ao que a instituição particularmente diz acerca da fé.
Ora, Deus não age numa inconformidade com sua palavra; mas também não deu a todos que não a tem vivificada em seu coração, a liberdade em “detê-lo”.
Sim,… Pode soar estranho, mas estes, “detém” a Deus em suas opiniões e ações, pois o colocam, não na sua palavra, mas na “doutrina” que os “assegura” e os conforta diante de suas fraquezas e da falta da mesma… Fé.
Lembro-me de um pastor que dizia o que muitos dizem até hoje, inflamados pela dureza do coração de muitos: “Deixem Deus, ser Deus”!
Simples, como toda a sua palavra para o coração que se abre para ela.
A fé, antes de tudo é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem (Hebreus 11:1).
Ela vem pelo ouvir a Palavra de Deus e não, pelo conhecimento teológico profundo, ou de “visões e doutrinas”, muito menos, de sistemas que nos envolvem tanto, que nem nos percebemos às vezes, lutando contra Deus, como os que “guardavam” a sua Lei, em todos os lugares… Nos livros, no “corpo”, nas vestes, e em todos os lugares… De menos, no coração, onde o Espirito poderia vivificá-la…
Através da sua palavra, ela é o fundamento; Ela é o inicio.
Ela é o resultado de uma conversa intima entre o Espirito de Deus e o que tem fé.
Então, diante da fé alheia, busque a sua, para que cada vez mais, o Espirito fale a todos; Inclusive e primeiramente, a você. Sendo ela, uma “conversa íntima” entre o que decide tê-la e o Criador, Seja educado; Não se intrometa.
Viva-a, de maneira forte e principalmente, contagiante…
Contagie! Não a “censure”…
Tenha-a, todos os dias… Para você e para quem está à sua volta.
Por Rogério Ribeiro