Pela conversação de uma pessoa nós podemos avaliar o quanto ela tem estado com Deus ou não, no trabalho de purificação do seu coração, porque a boca falará do que estiver cheio o coração.
Desta forma podemos estar plenamente convictos que onde não houve expiação do pecado permanece a impureza e não há nem pode haver qualquer verdadeira santidade.
E não há qualquer expiação aparte do sangue de Jesus.
O modo de se beneficiar desta expiação é caminhar na direção da luz de Deus, porque assim fazendo o sangue de Jesus será a cobertura dos nossos pecados, para que possamos ser lavados deles (I João 1.7).
Esta expiação nos abriu a porta à salvação, mas ela é um ato contínuo, que sempre está presente em toda verdadeira santificação, porque onde não há expiação do pecado, não pode haver nenhuma santidade.
Daí afirmar o apóstolo João que somos perdoados e purificados do pecado somente quando os confessamos.
E esta verdade mostra o quão inútil é o pensamento de tentar se santificar ocupando-se somente em obter virtudes morais, negligenciando e desconhecendo a necessidade de expiação do pecado pelo sangue de Jesus.
Quem prega meramente virtude moral para santificação está enganando a própria alma e a de outros.
As virtudes dos homens sem a expiação do sangue são como trapos de imundície diante de Deus, porque falam do seu orgulho, da sua atitude de independência dEle, e do desprezo ao sacrifício expiatório de Jesus.
De modo que tudo é puro para os que foram purificados dos seus pecados pelo sangue de Jesus, mas nada é puro para os que não foram lavados neste sangue, porque o entendimento e a consciência deles estão contaminados (Tito 1.5).