Uma das maiores mentiras que permeia o consciente coletivo é a de que a morte separa para sempre pessoas amadas.
Dizemos que é uma mentira porque para quem está em Cristo a morte de um ente querido é para muitos, senão apenas uns pouquíssimos anos de separação, e para a esmagadora maioria não chega a ultrapassar os quarenta anos.
E o melhor de tudo é que, o reencontro será feito em perfeição gloriosa na companhia de muitos amados, inclusive aqueles que, por cuja fé que aqui tiveram, aprendemos a admirar e a amar, mesmo sem que nunca os tivéssemos conhecido pessoalmente. Isto se aplica especialmente aos heróis da fé, como Abraão, Davi, os profetas, os apóstolos, os grandes servos de Deus do passado, de todo o longo período de história da Igreja e até mesmo dos que foram nossos contemporâneos.
Na verdade, esta separação dos que partem, não é sequer para eles a cessação da vida, muito ao contrário, vivem muito mais porque estão na posse da plenitude daquela vida perfeita e eterna que Jesus veio nos dar.
Ora, se eles assim vivem, nós, que aqui continuamos na imperfeição desta jornada terrena, devemos fazer valer esta vida abundante que está em Jesus, continuando a viver para o seu louvor e glória, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus, e andando cheios do Espírito Santo, no seu amor, e abundando em boas obras.
Não permitindo que pensamentos deprimentes, desanimadores ou de qualquer outra natureza, que significa de fato o que é a morte para aqueles que não têm esta fé e esperança habitando em seus corações pelo testemunho da verdade da Palavra de Deus, e pela testificação do Espírito Santo com o nosso espírito.
Consolemo-nos portanto, uns aos outros com estas palavras, pois, para os que amam a Deus, a morte não significa, nada além de um até breve, tanto para quem vai para desfrutar a eternidade, quanto para quem aqui permanece ainda esperando a sua hora de entrada no triunfo final.
“Isto afirmo, irmãos, que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção. Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade. E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão.”