“Todo cristão ou é um missionário ou é um impostor.” C.H. Spurgeon
Missões são feitas pelos pés dos que vão, pelos joelhos dos que oram e pelas mãos dos que contribuem.
Sempre acreditei nesta premissa, e, na verdade ela tem muito valor. Alguns são chamados para abandonarem tudo o quem tem e se dedicar exclusivamente e integralmente a pregação do evangelho; outros receberam de Deus o desejo de participar desta maravilhosa oportunidade e alem de serem missionários em sua casa, bairro, trabalho, entendem que foram levantados para ajudar e sustentar àqueles que vivem no campo missionário; e, por fim, mas de igual importância existem os irmãos que não descansam de dia nem de noite, orando, clamando, pedindo por aqueles que ministram a Palavra, entendendo que necessitam de discernimento, autoridade, motivação, poder de Deus, alimento e muitos outros detalhes que só quem sabe é quem vive a situação.
Se essas três classes de pessoas exercessem realmente a função para a qual foram chamadas, a pregação do Evangelho seria muito mais forte e eficiente, contudo quero compartilhar com vocês duas situações que presenciei:
1 – Tenho muitos amigos missionários, homens e mulheres de Deus que abriram mão dos seus sonhos e se dedicaram ao serviço do próximo e a propagação do Evangelho aos quatro cantos desta Terra. Homens que resolveram sonhar os sonhos de Deus para a humanidade.
Em uma dessas conferências missionárias tive a infelicidade de ouvir de um líder de certa igreja o seguinte argumento: “não precisamos recolher ofertas missionárias, ou sustentar missões, porque se Deus é quem envia, Ele que vai suprir, não preciso me envolver”. Irmãos precisei de muita graça, para não fazer uma desgraça. Em minha mente eu pensava “olha aqui seu “abençoado” Deus quer prover através de você, ou você acha que vai descer um anjo do céu com uma maleta de prata cheia de dinheiro e depositar no gasofilácio?”, mas com toda paciência e com dezenas de anjos me segurando, expliquei calmamente a importância de se participar desta obra e o quão bíblica ela é. Espero que sua mente velha (não por ser um senhor de idade, mas por se fechar em seu mudinho) tenha entendido.
2 – Outra ocorrência que já vi aos montes é a seguinte justificativa, preste atenção pra ver se você também já não ouviu essa: “pra que vou mandar missionários para o nordeste ou para África se aqui mesmo tem pessoas que precisam ouvir do evangelho?” 99,9% das pessoas que falam isso, não fazem absolutamente nada no quesito evangelização, não se envolve com missões e se propõe apenas a criticar.
Queridos, eu tenho um trabalho social na minha cidade, mas se querem ajuda em Angola, vamos ajudar. Se precisarem de apoio em Mossoró-RN, estamos ai pra isso, se é nas “Zoropa” vamos em frente. Por que pregar somente em Jerusalém, ou na Judéia ou em Samaria se posso fazer em todas elas ao mesmo tempo. E que cheguem os confins da terra!
Igrejas inteiras passam décadas se preocupando com templos, construções, programas, músicas, para abençoarem os que estão dentro das quatro paredes, e se incham de conhecimento, enquanto os “de fora” morrem subnutridos de amor e conhecimento da graça de Deus.
Impostores! Enquanto levam semanas para decidir se pintam as paredes de igrejas de branco ou creme, milhares morrem sem Cristo. Afinal, para que se preocupar com eles, muitos deles são pobres, carentes, cheios de problemas e sem condições de dizimar.
Impostores! Preocupam-se com dízimos e não com almas!
Pregue o evangelho, com os olhos, com ações, com atitudes que ninguém mais teria senão alguém cheio do Espírito Santo. Faça diferença!
Fale do amor de Cristo ao seu vizinho, ao seu familiar, na escola, na facul, mas não se cale.
Quem conhece a Cristo verdadeiramente, sente a necessidade de espalhar essa BOA NOVA.
A você que sente o coração arder por vidas e na pregação do Evangelho, Deus o abençoe!
A você que passou uma vida sem sequer levar uma pessoa a Cristo, impostor, se encontre!
ORE…
DOE…
VÁ…
Na paz DAquele que nos chamou ao amor e nos deixou um mandamento: IDE!
Att,
Pr. Felipe Heiderich – www.felipeheiderich.com