“Parem a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e também as Festas da Lua Nova, os sábados, e a convocação das congregações; não posso suportar iniquidade associada ao ajuntamento solene. As vossas Festas da Lua Nova e as vossas solenidades, a minha alma as aborrece; já me são pesadas; estou cansado de as sofrer.” (Isaías 1.13,14)
Não é mero ritual o que Deus pede de mim.
Deus deseja a minha adoração:
um senso de Sua santidade solene e consumado;
um quebrantamento de coração e mente diante do esplendor de Sua majestade;
uma correta compreensão de Sua infinita condescendência em sofrer e morrer por mim.
Eu não posso deixar de ser muito reverente quando estou frente a frente com Ele.
Deus deseja a minha confissão:
um sentimento do mal dos meus atos, e não superficial – senão profundo e penetrante;
um aborrecimento de mim mesmo, e um arrependimento no pó e na cinza;
um clamor das profundezas, “Em mim não habita bem algum!”
Eu preciso entender de forma mais vívida, mais humilde, a excessiva malignidade do pecado.
Deus deseja de minhas petições:
um sincero derramar das necessidades de minha alma;
a busca da força onipotente de Deus;
um agarrar com as duas mãos fervorosamente a Rocha Eterna.
Simples, naturalmente, de forma explícita, de todo o coração, deixe-me apresentar minhas necessidades a Ele – que Ele possa respondê-las de acordo com a Sua sábia e santa vontade.
Deus deseja a minha gratidão:
gratidão que é também graças pela vida;
um cessar humilde de fazer o mal, e uma aprendizagem paciente de fazer bem;
uma obediência alegre e grata;
um voto de um servo,”Eu amo meu Mestre – Eu nunca o deixarei!”
Jesus Cristo pede tudo, desde a pulsação mais íntima do ser consciente – aos trabalhos mais tangíveis da minha vida!
Esse é o serviço que o meu Deus vai acolher – meu Deus que odeia todas as ofertas sem sentido, e que está cansado com mero ritualismo e formalidade.
Texto de Alexander Smellie, traduzido por Silvio Dutra.