O que o pós-modernismo e a cultura atual fez foi revelar a degeneração ética de todos os ramos sociais e artísticos iniciados há muito tempo.
Esse raciocínio dá origem a uma compreensão mais clara sobre a moralidade que envolve as coisas nesta geração em contraposição às gerações passadas.
Muitos creem que as condições sociais e as manifestações artísticas do passado proporcionavam um estado mais propício para a estabilidade da vida de um cristão.
Entretanto, o que podemos perceber é que hoje nossa sociedade está cada vez mais distante dos trilhos, como um vagão, que desgovernado caminha rumo ao abismo.
A manifestação intensificada pelo tempo é que expõe a gravidade do momento.
Todas as formas de arte estão em decadência moral e não é seguro dependermos do passado. “Nunca digas: por que foram os dias passados melhores do que estes? Porque nunca com sabedoria isto perguntaria” (Eclesiastes 7:10).
O problema é que as culturas atuais estão cada vez mais, distanciadas do modelo bíblico-cristão, colocam a identidade do cristão em cheque.
Vivendo nesse mundo, facilmente pode-se ter sua identidade oscilando, ou seja, os muitos discursos e o choque de ideologias podem levar o cristão a uma vida de constante ansiedade e dubiedade.
As molduras de referência ou paradigmas sociais se alteraram porque a sociedade é dinâmica.
Não haveria problema nisso se essas mudanças não interferissem nos inegociáveis princípios divinos.
Porém, essa cultura moderna tende a nos distanciar de Deus e separado de Deus, o homem não tem onde se apoiar.
Se na pós-modernidade só visa o nada, o vazio, a ausência de valores e sentido para a vida, somos levados a questionar todas as ofertas dessa sociedade e pensamos que nada que ela nos oferece é confiável.
As músicas seculares refletem a verdade de seu tempo, onde “os grandes temas das canções são o sexo, o ódio, e uma versão hipócrita do amor fraternal que vai à contramão do que nos ensina o texto de Gálatas 5:16-23
Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis.
Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei.
Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, fornicação, impureza, lascívia,
Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias,
Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro como já antes vos disse que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus.
Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.
Contra estas coisas não há lei.
Gálatas 5:16-23
Vivemos em um tempo em que os valores morais e éticos estão esquecidos.
O que antes era ato obsceno descrito no artigo 233 do Código Penal, torna-se manifestação cultural em praça publica.
Jovens e adolescentes promovem certos bailes conhecido como “fluxo” em plena praça publica com a conivência das autoridades regada a muitas bebidas alcoólicas e outras drogas.
Palavras de baixo calão e apologia ao uso de drogas ,incitação ao crime são temas livres das modernas canções histórias de infidelidade conjugal , prostituição e assassinato são os enredos dos filmes e novelas.
O povo não é muito hábil a lidar com a liberdade talvez seja por isso que muitos eram a favor da censura pois apesar de ser um modo de controlar o povo para facilmente ser manipulado pelo governo tinha seu lado de preservar a moral como vemos no texto abaixo:
Segundo nota do http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=159935
A ditadura militar tentou vetar, ou dificultar, a livre circulação de ideias no Brasil e a censura foi o algoz do cinema, das artes, do jornalismo, da literatura, do teatro e qualquer outra manifestação cultural ou científica. Nada escapava à fúria cortadora dos encarregados, pela ditadura, de impedir o debate no país, e a música foi uma de suas vítimas mais notórias.
Não sou a favor da censura acredito que todos devem ter o direito de expressão dês de que não fira o direito dos demais da pra perceber que já naquela época os músicos não tinham limites como vemos na capa do LP de Caetano Veloso que em 1973, teve a sua canção “Deus e o Diabo”, vetada por causa do último verso “Dos bofes do meu Brasil”.
Diante do veto, a gravadora solicitou recurso, foi sugerido pelo censor que o autor substituísse a palavra “bofes”. Mas um segundo censor menciona os versos “o carnaval é invenção do diabo que Deus abençoou” e “Cidade Maravilhosa/ Dos bofes do meu Brasil”, como ofensivos às tradições religiosas.
Em 1975, o álbum “Jóia” trazia na sua capa Caetano Veloso, sua então mulher Dedé e o filho Moreno, completamente nu, com o desenho de algumas pombas a cobrir-lhe a genitália. Censurada, o álbum foi relançado com uma nova capa, onde restaram apenas as pombas.
Atualmente, a liberdade de expressão é bem tutelada pela Constituição da República Federativa do Brasil, tendo sua fundamental importância para a construção da democracia no país.
Estamos em um momento da história brasileira, e do mundo todo , em que a toda hora, os meios de comunicação anunciam a necessidade de ter uma comunidade mais justa e integra.
O mundo tem acordado para essa necessidade, alguns países têm demonstrado mais expressivamente enquanto que outros, permanecem mais lentamente.
Mas nada acontece sem uma conscientização definida e um empenho dedicado, que nasça no seio da população, como uma necessidade intrínseca. O discurso parece ser o mesmo: agir com ética, usar a cidadania.
A ética e a cidadania é parte da filosofia, ocupando-se como reflexão a respeito dos fundamentos da vida moral e social.
Essa reflexão pode seguir as mais variadas direções, dependendo da concepção de homem que se toma como ponto de partida.
É necessário formamos uma comunidade ética, pois o homem, como qualquer outro ser, busca sua própria perfeição, como requisito da sua própria natureza.
A grande verdade é que os valores das ações humanas estão inscritas na própria essência do homem.
E qual é a essência do homem?
Vemos em Gênesis 1:26 E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.
Se somos; criados conforme a semelhança de Deus nossa essência é exatamente tudo que ele nos orienta a ser como um bom e cuidadoso criador nos tem deixado um manual a seguir repleto de conselho sobre ética e cidadania.
Agora resta a nós voltarmos a esta essência lembrando que Deus não é religião e evangelho não é patrimônio de religiosidade e sim um grande manual para transformar uma sociedade corrompida.
Fontes de pesquisas:
https://www.bibliaonline.com.br/nvi/gl/5