“de uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não convém que isto se faça assim.” (Tg 3.10)
Queridos, neste estudo bíblico vou abordar o tema: O cuidado com as palavras. Para esse estudo vou usar como texto base o livro de Tiago 3.1-12 e como versículo chave, o v.10, acima descrito.
O apóstolo Tiago, meio-irmão de Jesus, convertido após a ressurreição de Cristo, e pastor da igreja de Jerusalém (Gl 2.9). Tiago escreveu a sua epístola para as doze tribos que andavam dispersas (Tg 1.1), com o propósito de encorajar os crentes Judeus que enfrentavam provações, que colocava sua fé a prova, de corrigir crenças errôneas a respeito da natureza da fé salvífica e de exortar e instruir os leitores concernentes ao resultado prático da sua fé na vida de retidão e nas boas obras.
O apóstolo Tiago no capítulo 3.1-12 nos adverte solenemente contra a pecaminosidade de uma língua indomável, e no versículo 10, ele alerta claramente como proceder em palavras. Vejamos que nos primeiros versículos o escritor diz que se alguém não tropeça em palavra, é uma pessoa perfeita. E neste contexto o sentido de “tropeça” não é de levar uma topada, e sim de perder o equilíbrio em palavras; é quando erramos por falar sem refrear a língua, sem pensar, sem medir as consequências que aquelas palavras podem causar. Porque uma palavra dita é como uma flecha lançada.
Nós cristão devemos ter cuidado com que está saindo da nossa boca, se é benção ou maldição, ou se é os dois ao mesmo tempo. O apóstolo nos ensina que a nossa boca é para louvar e glorificar a Deus, mas muitas pessoas erroneamente usam a sua boca para bendizer a Deus e amaldiçoar o seu semelhante. A instrução de Tiago (3:9-12) nos mostra que é errado a mesmo boca proceder à benção e maldição (v.10); “Porventura deita alguma fonte de um mesmo manancial água doce e água amargosa?” (v.11). Interpretando o versículo, como a boca que louva, exalta, glorifica a Deus ao púbico, é a mesmo que está amaldiçoando o filho, o pastor, irmão, o vizinho, etc. Poderia um cajueiro produzir maçã? É claro que não, mesmo assim é a nossa boca, por isso o irmão Tiago nos orienta a nos controlar para não errar.
Paulo também adverte os irmãos de Roma sobre os perigos de uma língua sem controle, ele a compara com uma serpente venenosa e diz mais que está cheia de maldição (Rm 3.13,14). E muita língua de crente é uma áspide. Devemos ter cuidado, pois muitas vezes inocentemente (mas tem vezes que falamos com plena consciência de que estamos dizendo) estamos amaldiçoando nossos pais, filhos, irmãos, parentes, amigos e irmãos em Cristo com palavras (veja no link algumas palavras e seus significados [https://docs.google.com/leaf?id=0B3Iby9e-IosLYjkzNTU1MjktODA4OS00NTM3LTg5MjYtODBiM2E3OGMxZmEx&sort=name&layout=list&num=50]).
O homem não consegue domar a língua (v.8), mas não é por isso que vamos sair por todo canto falando o que dá na telha, temos que ser sábio e entendido em falar (v.13,17). É lendo as sagrada escritura e pedindo a Deus nas nossas orações que Ele vai nos tornar cada vez mais sábio e entendido.
Queridos, peço que em suas orações lembre-se de mim, e que este estudo seja uma benção na sua vida pessoal, espiritual e profissional. Creio que este aprendizado vai lhe ajudar a amadurecer mais espiritualmente e aprofundar ainda mais o seu conhecimento nas Sagradas Escrituras.