“Três vezes no ano, todo varão entre ti aparecerá perante o Senhor, teu Deus, no lugar que escolher, na Festa dos Pães Asmos, e na Festa das Semanas, e na Festa dos Tabernáculos; porém não aparecerá de mãos vazias perante o Senhor;” (Deut 16:16)
Quando comparecemos perante Deus, para servi-lo em tudo aquilo que fazemos em relação ao nosso próximo, Ele requer que estejamos providos devidamente com os recursos, sobretudo espirituais, que recebemos da Sua graça.
Era para este princípio espiritual que o preceito da Lei de Moisés, acima destacado, apontava.
Ofertas deveriam ser apresentadas no Tabernáculo, e posteriormente no Templo de Jerusalém, em forma de gratidão e louvor por toda a provisão recebida de Deus.
O que a Lei ensinava em figura, tem sido vivido em plenitude na presente dispensação da graça, na qual temos recebido uma ampla provisão de dons e graças do Espírito Santo, para cultuarmos e servirmos ao Senhor.
Agora, como poderíamos fazê-lo estando vazios destes dons e graças?
Se não fizermos a devida provisão, através de um trabalho contínuo e incansável, com vistas, principalmente, para a obtenção do fruto do Espírito Santo, não seria de se esperar que pudéssemos nos apresentar para os serviços de Deus, da forma que é por Ele requerida.
Se o israelita do antigo pacto não cultivasse a sua terra, não teria o que apresentar ao Senhor.
De igual modo, nós, no presente, se não cultivarmos o solo do nosso coração com a oração e a prática da Palavra de Deus aplicada às nossas vidas, também nada teremos para Lhe apresentar.